sexta-feira, 11 de janeiro de 2008

Serra do Roncador guarda mistérios e misticismos que atraem pesquisadores e ufólogos


Luzes que sobrevoam, entram e saem na Serra do Roncador, passagem para a terra dos descendentes de Atlântida ou para outra dimensão, são alguns dos mistérios e misticismos que atraem turistas do Brasil e exterior que vão conhecer o município de Barra do Garças, a 516 km de Cuiabá, em Mato Grosso.

A Serra do Roncador é o berço de todas as lendas e relatos místicos. Ela recebe o nome de Roncador porque o encontro do vento forte com as rochas produz um som assustador. No entanto, alguns moradores da região dizem que o som vem do interior da terra, já outros que o som são de UFOs que rondam a região. A serra possui 600 m de altitude e mais de 1 mil km de extensão, inicia no Mato Grosso e vai até o Estado do Pará.

Os inúmeros relatos ufológicos e místicos inspiraram, há 12 anos atrás, o vereador Valdon Varjão a criar a Lei Municipal nº 1.840, sancionada pelo ex-prefeito Vilmar Peres de Faria em 5 de setembro de 1995, para a criação de uma reserva com cinco hectares destinada à construção de uma pista de pouso de UFOs, o Discoporto, no Parque Estadual da Serra Azul, próximo à Serra do Roncador.

Contudo, até hoje não foi construído o aeroporto alienígena. O que existem são painéis pintados e uma nave espacial feita com chapas de aço que enfeitam o local para os visitantes. Além disso, não existem registros de visitas de seres extraterrestres no espaço destinado ao Discoporto.

O secretário de turismo de Barra do Garças, Edvaldo Pereira da Silva, afirma que a prefeitura tem interesse em construir um observatório na forma de disco voador, com auditórios, salas de observação e museu fotográfico. "O município não possui recursos suficientes para construir sozinho esse espaço, por isso entregamos o projeto para o governo do Estado e o Ministério do Turismo e estamos aguardando um retorno. A administração apóia esse segmento, tanto que foi realizado há dois anos atrás um congresso internacional de ufologia", destacou Edvaldo Pereira.

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