sexta-feira, 29 de fevereiro de 2008

O QUE SÃO SONDAS UFOLÓGICAS ?


Fenômenos celestes não indenticados sempre se manifestaram ao longo da história da humanidade. Constantemente observados receberam diversas interpretações segundo o grau de cultura e capacidade de entendimento das testemunhas, e mediante os conhecimentos técnicos de cada época.

Muitos deles foram entendidos de maneira supersticiosa e incorporados às tradições folclóricas de vários povos . Outros receberam interpretações variadas ao longo da evolução de nossa espécie, influenciadas pelas informações científicas que o homem adquiriu em cada uma das fases de nosso processo evolutivo.

Tal multiplicidades de interpretações dificulta o estabelecimento de um conhecimento comum e uma explicação definitiva para o mistério. Porém, a manifestação de luzes-sondas, descartadas aquelas que podem ser explicadas como manifestações atmosféricas ou astronômicas conhecidas mesmo que raras-relâmpagos esféricos, gases do pântano etc.- são um fato que resiste ao tempo.

Em todas as épocas da humanidade em que foram testemunhadas, quase sempre da mesma forma se manifestavam sozinhas ou em grupos,saindo do interior de naves maiores ou evoluindo perto delas, principalmente na zona rural ou em áreas isoladas.

Mas, embora surjam com mais frequência em locais afastados,esses objetos também já foram abundantemente registrados em regiões urbanas, e há centenas de relatos de observações nos grandes centros.

As chamadas sondas ufológicas - também conhecidas como ´´luzes- sondas``- estão diretamente associadas ao fenômeno UFO. São objetos observados principalmente nos campos, quando surgem sozinhos ou em grupos realizando, segundo demonstram os registros, um trabalho de pré-contato com naves e seres extraterrestres.

Sua presença em algum lugar geralmente significa que um contato mais próximo com veículos não terrestres e seus ocupantes a qualquer instante. Exercendo um grande fascínio nos ufólogos por várias décadas, as sondas parecem compor uma importante peça para o grande quebra-cabeça que é a presença alienígena na Terra .


É um mistério que atravessa os séculos e são milhares os casos de avistamentos destes artefatos, feitos por testemunhas de todos os tipos ,desde de humildes lavradores até aquelas com alta qualificação cultural, como fisícos, astrônomos e pilotos.

O fenômeno não é restrito ao BRASIL , mas ocorre em todos os cantos do planeta. E é também um fato histórico, pois há registros de sondas que datam de centenas e até milhares de anos. Muitos casos de observações desses objetos acabaram incorporados aos folclóre e lendas de diversos povos.

O Emprego do Cristal de Quartzo, em Espaçonaves


Sensitivo telepata teve a oportunidade de vislumbrar a aplicação de um material, possívelmente empregado numa nave ET , ou destinado a outra finalidade.

Descreveu o que estava vendo, ou havia visto em seu deslocamento no espaço e no tempo. Disse que dentro da nave-mãe os seres trituravam cristal de quartzo em uma espécie de dupla mó , numa britadeira.

O resultado era um pó muito fino. A este juntavam uma espécie de cola , resultando num agregado, que não perdia suas características iniciais. Do pouco que se possa entender, ficou conhecendo alguns dados a respeito daquela avançada tecnologia.

Por exemplo: o obtido da mistura recebia uma coloração roxa ou ultravioleta, por onde deduzia-se que eles irradiam o cristal com radiação gama para indução da cor , formando um composto adequado com a finalidade de recobrir a superfície interna e externa da nave.

Esse processo, destinado a colorir cristais , resulta em quartzo cor violeta , indêntico à ametista, encontrada na natureza , cuja coloração interna é obtida da mesma maneira e de forma natural, á milhões de anos , por radiação ionizante.

Esta é a razão de as naves apresentarem, à noite , luzes em suas surpefície, prevalecendo tonalidades quase sempre relacionadas ao mesmo comprimento de onda da cor roxa e lilás na faixa do espectro visível.

Tudo isto com que objetivo ? Naves não possuem lâmpadas de qualquer tipo na parte externa ou no seu interior. Como podem , então , emitir luzes tão intensamente ?

Relato de A.C.D

quarta-feira, 27 de fevereiro de 2008

Cindacta - Conversas entre pilotos!

A aventura do piloto peruano Oscar Alfonso Santa María Huertas

Por: Oscar Alfonso Santa María Huertas DNI: 40315515
Texto indicado pelo ufólogo Mário Rangel
Tradução: Milton Dino Frank Junior - Presidente do CUB


Meu nome é Oscar Santa Maria Huertas, piloto oficial da força aérea peruana, e me aposentei recentemente.
No dia 11 de abril de 1980, às 7:15 da manhã, 1800 homens estavam em formação na base aérea de La Joya, Arequipa.
Todos eles observaram um objeto estacionário no céu que parecia um balão, a aproximadamente três milhas de distância, e aproximadamente a 1,800 pés altitude. Era luminoso porque refletia o sol.
Meu chefe de unidade mandou que eu desse a partida em meu avião Sukoi -22 a jato para abater o objeto esférico. O objeto estava no espaço aéreo restrito, sem autorização, e nós estávamos preocupados com espionagem.
Quando cheguei no objeto disparei sessenta e quatro tiros de 30mm nele. Alguns projéteis foram para o chão, e outros bateram completamente em cheio no objeto, mas eles não tiveram efeito algum. Os projéteis não ricochetearam; provavelmente eles eram absorvidos. A artilharia que disparei contra o objeto teria abatido qualquer coisa normal de meu caminho.
O objeto começou a subir, se movendo para cima da base. Quando estava à aproximadamente 36,000 pés de altura, o objeto fez uma parada súbita, me forçando a mudar de direção para o lado contrário que estava a apenas 1500 pés de altitude. Parti para cima do objeto voando mais alto a fim de atacá-lo, mas da mesma maneira que tinha partido para o ataque o objeto se moveu escapando de minha ação.
Duas vezes mais tive o objeto em minha mira, quando ele ficou estacionário. Todas às vezes ele se livrou dos meus ataques no último minuto. O que ocorria era que quando estava pronto para fuzilá-lo o objeto conseguia me enganar e o perdia de mira.
Decidi subir de altitude com meu avião a fim de ficar por cima do objeto, mas este começou a subir também paralelamente ao meu avião. Quando alcancei a altura de 63,000 pés, o objeto parou.
Neste momento, me dirigia rumo ao objeto me aproximando a cerca de 300 pés do OVNI. Ele tinha aproximadamente 30 pés de diâmetro. Era uma abóbada esmaltada, cor de creme, com uma base larga, circular, metálica. Não tinha nenhum motor, nenhuma exaustão, nenhuma janela, nenhuma asa ou antenas. Não havia nele nenhum componente típicos de um avião, e muito menos um sistema de propulsão visível.
Foi naquele momento que percebi que o objeto não era um dispositivo de espionagem, mas sim um OVNI, algo totalmente o desconhecido. Estava quase sem combustível, e desta forma não podia mais atacar ou até mesmo manobrar meu avião, ou fazer uma fuga em alta velocidade. Estava com medo. Cheguei a pensar que iria morrer.

Quando me acalmei, passei um rádio para outro avião vir até o local para dar uma olhada no que estava acontecendo. Tentava esconder o meu medo. Eles me disseram que não, que estava muito alto, e me pediram só para voltar. Tive que planar parte de minha trajetória de retorno devido à falta de combustível, Ficava com meus olhos sempre nos espelhos retrovisores e torcia para não ser perseguido, o que de fato não ocorreu.
Passei 22 minutos manobrando com aquele objeto. Depois que pousei, o objeto ainda permaneceu pairando no céu por mais de duas horas e todos da base puderam observá-lo.
Um documento de um Departamento de defesa dos EUA intitulou este incidente como "Avistamento OVNI no Peru" sendo que a origem do objeto permanece desconhecida.
Até hoje sinto calafrios quando penso nisto.

sábado, 23 de fevereiro de 2008

ATLÂNTIDA DE PLATÃO .

Se essa civilzação atlanta era tão desenvolvida comparada com as demais hà milhares de anos AC., Como poderia ter alcançado tanto progrésso estando isolada no meio do mar ? Deduzimos que essa fabulósa nação ou terra , era uma avançada representação de um povo do futuro, os extraterrestres , como hoje os desiguinamos, que alí se estabeleceram por algum tempo . Não era uma ilha mas uma grande nave-mãe flutuante , onde foram criadas todas as condições semelhantes a uma ilha terrena , táis como áreas de cultivos da terra , falsas elevações , lagos e rios , enfim tudo que pudésse dar a impressão de um continente. É bem sabido que os extraterrestres dispõe de recursos para realizar estraordinarios feitos e experimentos, os quais nem ainda sequer podemos imaginar, tem meios de deslocar pequenos ástros, fazerem desaparecer ou ocultar suas naves -mães de nossa visão , viajar fora do tempo , vencer distancias entre outras peripécias. Porque não poderiam fazer num passe de mágica surgir e posicionar uma ilha no meio do oceano atlântico distante do continente, poderia ser com a intenção de evitar que habitantes do mundo dito civilizado europeu de então, vissem a ter conhecimento da atlântida e não se espantarem , eventualmente quando , após alguns anos , não se deparacem mais com aquéla fantástica ilha , levada de vólta a outra dimensão , localizada alí mesmo naquele ponto. Platão quando a possibilidade de serem verídicos os seus relatos ,refere-se a uma hipótese ainda não considerada por qualquér arqueólogo ou simples pesquisador na atualidade , cujas causas do surgimento e desaparecimento da fabulósa ilha estarem relacionadas a um fenômeno de natureza ufológica . até......

segunda-feira, 4 de fevereiro de 2008

Earth, The Mutating Living Entity

Earth, The Mutating Living Entity

The great astronomer Edmond Halley of comet fame made it very clear
in his treatise on the governing disposition of our home planet
Earth that it was indeed hollow, being made of several concentric
spheres. Following our own remote-viewing and astral traveling into
the interior of the Earth, we have found there is no reason to
differ with this awakened, great mind's knowledge.

For those who are able to see through the layers of the mass of this
world, it is known that the Earth is filled with Immortal beings.
They are all about, made up of various defining groups living in the
subterranean below, seen past the surface veil of this planet by the
observer whose mind's eye has been opened. These areas below are
viewed by the heightened activation of the pituitary, through the
steady gaze into a particular strata beneath the Earth's surface,
whereby the electrical fields' patterns are revealed as one. For
those who wish to enter this process, many fascinating realms are
revealed.

The body is a river of energy, a river once fully flowing awakens
powerful levels of higher energy previously thought to be beyond
the mortal body mind's grasp. The greater the flow of this river the
more one is able to view, to push past barriers, to experience the
mind and body join in the electrical bath of the Earth's light grid,
the power of the VRIL current.

The entity Earth may be seen as a singular cell modifying itself by
the process of shedding and re-growing its outer layer or wall as it
moves through this electromagnetic energy grid - the universe's
environment. This cosmic cell is likened to a fruit with its light
seeds at the center, continually rebuilding a structure of layers
from its center to its surface. Over vast distances of space and
many eons in passing, this journey allows for a fantastical profound
ecology of substances joining and mutating with various
intelligences to adhere to and enter the Earth, to gather and mingle
as cohorts or enemies, as friends or strangers.

The human species is often thought as having an ancestral history of
enslaving species under its dominion and marketing them to other
species either dwelling inside/outside of the Earth, or off planet.
This breeding and selling of species is still the dominate and
present state of the human specie's role, known or unknown by its
members. Disinformation which falsifies the source of our
civilization and keeps the surface political arena artificially
propped up is the flux of our modern media. This propaganda comes
directly from the manipulative subterranean civilization in the
first subsurface layer, whose influences on our society are so
compounded that it will be very difficult to uproot and remove
entirely this net of disinformation and its impressions – over the
next 200 years.

Shell within a Shell, the Molting Process

The timeline of the Earth molting and shedding its skin is
sequential with its journey through the great expanse of space. The
nucleus of Earth the Living Entity, sends out signals to other
planets and stars as it moves through the heavenly kingdom, the
Universe as we understand it to be.

We see the immortal Earth entity now in this particle of time, as it
prepares to shed another skin, the undying molting process which has
continuously gone on, seemingly without measure. As the Earth moves
on its journey, those who have taken residency, who dwell on and in
Earth, find haven and comfort or face tragedy in upheavals. The goal
of living long periods of time on Earth is either adapt to these
changes or be able to move off planet during those times of great
difficulty.

Even by moving into the Interior areas of the Earth the surface
human is not guaranteed survival. Or, will the ships in space or
nearby planets always offer safe relocation.

For the individual or group of individuals seeking permanent
immortal transformation, there is required another very intensive
mode for long existence. That is obtained by the awakening of the
Immortal Kundalini within, the awakening of the divine flow of
subatomic particles so as to align intelligent control and domain of
one's inner sphere - to become immortal creator and immortal
creation, working knowingly as One.

The river, the current VRIL, is awakened, opening the pure vision,
allowing the human body to enter into the electrical light grid of
Earth, to gaze about, to gather information for its Immortal
destiny.

The practical knowledge for awakening this transformation is now
available.

http://www.onelight .com/vrilland/ index.htm

Onelight.com 2008

O homem que caiu do disco voador

Pátero descreve os ‘Ets’: olhos azuis, orelhas grandes e boca e nariz pequenos (Foto por Carlos Chimba 25/1/2008)
1
2:40 - Onílson Pátero ainda não sabe, mas está prestes a protagonizar um dos casos mais intrigantes de abdução por extraterrestres que se tem notícia. Ele segue com seu Opala azul, quatro portas, de Osvaldo Cruz para Catanduva.

Viagem cansativa, noturna, mas a alegria pelos progressos no trabalho faz valer o esforço. Liga o rádio do carro para ter companhia. É maio de 1973 e, a um ano da Copa do Mundo, os boletins esportivos já falam das perspectivas do Brasil em conquistar o tetracampeonato. Quando passa pela ponte do Salto de Avanhadava, em Penápolis, Pátero avista, na cabeceira do outro lado, alguém sinalizando.


- Vai ver é guarda rodoviário. A essa hora!


Quem acena, na verdade, é um rapaz simpático, bem vestido.


- Está indo pra Catanduva?


- Vamos embora!


Pátero desliga o som do carro e tenta puxar conversa com aquele jovem de comportamento insuspeito. Não consegue, porém, tirar mais que algumas palavras do carona. Fica sabendo apenas que seu nome é Alex, que se antecipa a quase todas suas perguntas. Repara que o jovem não carrega bagagem, nem pasta de trabalho. Traz consigo apenas uma caixinha dourada. Parece uma cigarreira.


- Você fuma?


- Não.


A resposta curta e objetiva satisfaz o motorista, que decide parar num posto de gasolina na entrada de Rio Preto. Oferece um café a Alex, mas ele prefere apenas água mineral.


- Estranho, botou menos de um dedo de água no copo -, pensa.


Sob as luzes do pátio do estacionamento do posto consegue observar melhor o rapaz. Mede cerca de 1m75, cabelo amarelo aparado, rosto redondo, olhos azuis e grandes, orelha, nariz e boca pequenos. Calça cinza, sapato preto e jaqueta.


Pátero acende um cigarro e prosseguem a viagem. Na Washington Luís, ao ver os primeiros sinais de Catanduva, avisa:


- Costumo entrar aqui pelo aeroporto, tudo bem?


- Na verdade, estou indo para Itajobi e a essa hora não tem mais ônibus para lá.


O motorista, livreiro de ofício, relações-públicas da editora onde trabalha, mostra-se solícito e decide levar Alex até seu destino final.


Retomam a rodovia e seguem até Itajobi. O rapaz indica a praça central e, antes de saltar do carro, diz olhando fixamente para Pátero:


- Qualquer dia desses eu irei visitá-lo.


- Mas, como... Pátero não entende as palavras de Alex, porém não consegue concluir a pergunta.


- Você mora na rua (-), número (-), diz o carona antes de saltar do carro e partir.


Com aquelas palavras ecoando dentro da cabeça - "Qualquer dia desses irei visitá-lo" - Pátero segue o caminho de volta para Catanduva. Próximo do quilômetro 7 da estrada, bem no ponto onde há um linhão da rede elétrica, algo estranho começa a acontecer. O rádio voltara a fazer-lhe companhia, mas começa a sofrer forte interferência. O carro começa a falhar. Ele reduz gradativamente até parar no acostamento. Um feixe de luz incide sobre o painel do carro. É uma luz redonda, que se movimenta da esquerda para a direita. À medida que o foco de luz passa sobre o painel deixa tudo o que toca transparente.


- Como pode? Estou vendo o motor funcionando, o comando de válvula, o virabrequim, todo o motor!


Pátero se pergunta o que estaria acontecendo, enquanto aquela luz intensa se movimenta. Passa sobre o assoalho do carro, deixa todo o asfalto à mostra.


- De certo é um curto-circuito no automóvel. Só pode ser.


Até aquele momento o livreiro procura manter a situação sob controle. Esforça-se em ordenar os pensamentos, mas as luzes não cessam e mudam o formato. Surge no espaço um filamento de luz, uma espécie de linha azul, cortante, em linha reta, que bate em cheio em seu rosto. Com a visão ofuscada, Pátero tapa os olhos com um dos braços.


- Vai ver é um caminhão desgovernado e com a luz alta. De repente, seu eu sinalizar, o motorista baixa a luz e muda de direção.


O foco, porém, torna-se ainda mais forte a indicar que está muito próximo.

Quando já está bem em cima do Opala, Pátero tira os óculos, coloca sobre o painel do carro e protege os olhos com as mãos à espera do impacto inevitável.


- Vai trombar!


Ele permanece imóvel por mais ou menos um minuto, à espera da batida. Mas nada acontece. Pátero baixa os braços e vê a mais ou menos 20 metros de distância um objeto parado na estrada, boiando no ar. Tem o formato de duas bacias emborcadas. Mede uns 7 ou 8 metros de diâmetro por mais ou menos 20 metros de altura.


- Será um helicóptero? Talvez o piloto esteja com problemas e está tentando pousar na rodovia-, conjectura Pátero.


- Isso não é um helicóptero coisa nenhuma, é oval e grande demais!


Ele abre a porta do carro. Coloca o pé esquerdo no asfalto, o outro no estribo e deixa o braço direito apoiado na porta. Vê descer do objeto não-identificado um tubo iluminado que começa a baixar lentamente. E quando está a mais ou menos um metro do asfalto, Pátero dá um salto e grita:


- Meu Deus, esse é um daqueles discos voadores que o pessoal tanto fala por aí!


Imediatamente sai correndo, tentando fugir daquele foco de luz intensa. Mira para o lado de Catanduva, mas acha perigoso passar sob o linhão e corre na direção contrária, sentido Itajobi. Enquanto planeja a estratégia de fuga, pensa já ter corrido cerca de 40 metros. Na verdade, nem chega a sair do lugar. Fala em voz alta, mesmo sabendo estar sozinho:


- Me jogaram uma tira de borracha pela cintura. Estou preso!


Nesse momento, o objeto não-identificado lança um novo foco, de cor azulada, que bate no automóvel e deixa-o transparente, como se fosse de vidro. Pátero só tem tempo de exclamar:


- Meu deus, derreteram o meu automóvel!


Enquanto é suspenso para dentro da nave, perde os sentidos e desmaia, até desaparecer por completo. Quando recobra a consciência, Pátero está caído no asfalto, com o rosto mergulhado dentro de uma poça d’água. Já é de manhã e um motorista que passa pelo local avisa a polícia, pensando tratar-se de um acidente.

Quando o policial rodoviário toca em seu corpo estranhamente seco, apesar da chuva que caíra até minutos antes, Pátero dá um salto. Pensando ainda estar sob o domínio de extraterrestres, tenta fugir. Levado para um hospital psiquiátrico de Catanduva, é medicado e submetido a uma série de exames, inclusive de sanidade mental. Seu corpo apresenta manchas esverdeadas na altura do abdômen e o cabelo, castanho claro, está escuro. Refeito, Pátero mal tem tempo de rever a família e é levado para São Paulo, onde é submetido à sessões de hipnose regressiva. Diante dos especialistas, um dos poucos detalhes surge apenas após muita insistência. Acorda assustado por diversas vezes, até que consegue balbuciar uma única frase:


- Estou dentro da nave, cercado por três seres, são homens de peito de aço.

Pátero é liberado das sessões de hipnose, retorna para Catanduva, mas tem a sensação de que sua vida nunca mais será a mesma. A imprensa toma conhecimento do caso e não tardam a sair as primeiras manchetes sobre "os homens de peito de aço".

O livreiro retoma suas atividades na editora. Em 26 de abril de 1974, em outra viagem rotineira de trabalho à noite, Pátero viaja pela SP-333 quando, perto de Guarantã-SP, por volta das 23h30, revive a mesma experiência de um ano atrás. Mais uma vez, próximo de um linhão da rede de energia elétrica, avista intenso feixe de luz azul:


- Meu Deus, são eles. De novo não!


Mas seu carro, desta vez um Fusca, é interceptado e Pátero é obrigado a parar no acostamento. Ele avista a poucos metros de distância um objeto em forma de disco e, percebendo que a novela iria se repetir, tenta fugir. Não tarda, porém, em ser capturado pela nave através de um forte facho de luz. No interior do ovni, Pátero tem uma enorme surpresa ao ver Alex, o carona antes da primeira abdução.


- Alex, é você?


- Sim amigo, fique calmo porque nada de mal irá lhe acontecer.


Ele então é levado para um outro compartimento, onde é amarrado por cintas de aço à uma cadeira metálica por três seres encapuzados. Pátero é submetido a análises em seu corpo por meio de instrumentos e luzes. Em seguida, uma série de pessoas em fila indiana iniciam uma espécie de desfile em sua frente. Mais uma vez um enorme susto:


- Espere um pouco, este aí sou!


Pátero não se contém ao avistar o último da fila:


- É alguém igualzinho a mim, com as mesmas roupas e os óculos que eu usava na primeira vez em que fui raptado, como pode?


Seria o primeiro caso de clonagem humana durante uma abdução? Nem mesmo
Pátero tinha respostas. Ele percebeu apenas que passou por lugares desconhecidos no interior da nave e que seis dias depois, no meio da madrugada, foi deixado no alto de um morro na região de Colatina - no Estado do Espírito Santo. Estava a cerca de mil quilômetros de distância de onde fora capturado.


Encontrado sujo, cheio de carrapichos e desorientado por um fazendeiro local, Pátero viu finalmente terminar seu pesadelo. Pôde enfim avisar a família, que chegava até a considerar a possibilidade de que estivesse morto, vítima de assalto.

No entanto, não escapou da curiosidade da população e da imprensa. No dia seguinte antes do regresso a Catanduva, ainda ouviu um garotinho a gritar no centro de Colatina:

- Extra, extra, não percam a incrível história do homem que caiu do céu!


Por Marival Correa
FONTE: Diário da Região