domingo, 17 de julho de 2011

Oque é Ufologia ?

A Ufologia Estuda Manifestações Em Nosso Meio Ambiente de Objétos Voadores Não Indentificados ( OVNIS ) , Também Conhecidos Pela Sigla UFO , do Inglês Unidentified Flyng Objects. Trata de Analisar as Ocorrências e Verificar a Possibilidade de Terem Origem Não Terrestre. UFOLOGIA Não é Religião Nem Filosofia , mas Uma Área de Estudos Práticos. Por isso, Temos que Entender e Mostrar o Fenômeno UFO Como ele se Apresenta, Sem Interpretações ou Julgamentos.
A Ufologia é Muinto Mais do que a Pesquisa dos Rastros que Nossos Visitantes Extraterrestres deixam em sua Passagem pelo Planeta . Éla é um Emaranhado de Mistérios inseridos em Enigmas ainda Maiores e Mais Complexos, como um quebra- cabeças a nos desafiar . E nesse arcabouço quase indecifrável de informações, em que as perguntas são muintos mais numerosas do que as respostas, é aí que temos que discernir, os Fatores Negativos dos Positivos Sobre o Fenômeno UFO. Se não bastasse isso tudo, ainda tem as Tentativas Sistemática de Descrédito, e Acobertamentos por parte de céticos,Governos das Superpotências Investem em Programas que Visam Esconder esta Realidade. Instituições Religiósas, Militares, Sociais e Históricas de todo Mundo Também Engrossam o Movimento de Repressão à Verdade Ufológica , Fazendo com que, em Pleno Século 21 , a Humanidade se sinta isolada pois eles Sabem que contra Fatos, não há Argumentos. Assim geram descrédito contra Algo Real e ,que Ameaça as Mentes das Pessoas que buscam uma Resposta, abs..

sábado, 18 de junho de 2011

Relatório da Inteligência norte-americana descreve avistamento ÓVNI no Brasil



Relatório da Inteligência norte-americana descreve avistamento ÓVNI no Brasil

Um grande objeto voador, silencioso e emitindo luzes, aparentemente um ''disco voador'' foi visto no espaço aéreo nos dias 22 e 30 de março de 1967. No dia 22, ele foi seguido por aviões durante 15 minutos e no dia 30 foi avistado por testemunhas no solo, em Rio Comprido - RS.

Essas informações poderiam ter sido divulgadas por pessoas comuns, ou membros de grupos que estudam ufologia. Nesse caso, imediatamente ocorreriam as explicações de sempre: balão meteorológico, planeta Vênus, efeitos luminosos. E as testemunhas, se tivessem sorte, não seriam acusadas de delírios, mentiras ou problemas neurológicos.

Mas acontece que essas informações estão num relatório confidencial da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, enviado no dia 3 de abril de 1967 para o setor de inteligência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. E, além do mais, quem assina o relatório é o brigadeiro general Vernon Walters, na época Adido Militar na embaixada dos Estados Unidos no Brasil, posteriormente vice-diretor da CIA e, mais tarde, embaixador dos Estados Unidos na Alemanha.

Walter é um personagem entre o polêmico e o misterioso, pois, além de suas atividades oficiais no serviço secreto, seu nome esteve presente em acontecimentos como a frustrada Invasão da Baía dos Porcos e no Caso Watergate. Walter também é citado por estudiosos de ufologia como membro do MJ-12 (Majestic 12) um projeto ultra-secreto, criado pelo presidente Truman em 1947 (logo após o incidente de Roswell) para investigar avistamentos de óvnis. A existência do MJ-12 jamais foi reconhecida oficialmente, porém sua existência agora começa a ficar mais transparente, principalmente graças a documentos como o relatório de Vernon Walters sobre o avistamento no Brasil e outros papéis, tornados públicos por força do UFOIA (Ato de Liberdade de Informação) que determina que todos os documentos secretos tornem-se públicos após 30 anos da data de sua emissão.

RELATÓRIO - O relatório de Walters tem o cabeçalho ''Relatório de Informação de Inteligência do Departamento da Defesa''.

O registro é ''Doc. 8-18a, 3 de abril de 1967''. Assunto: ''Avistamentos de Discos Voadores no Brasil''. Avaliação – Fonte: ''C'', Informações: ''3''. Autoridade que assina: ''Vernon Walter,brigadeiro-general, Adido de Defesa, Estados Unidos''.

Diz a íntegra do relatório: ”No dia 22 de março de 1967, a tripulação de um avião C-47 da Força Aérea Brasileira e a tripulação de uma aeronave de mapeamento fotográfico da empresa ''Cruzeiro do Sul'' informaram terem visto um disco voador nas vizinhanças de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O objeto foi avistado inicialmente pela tripulação da FAB que o descreveu como uma lua avermelhada que parecia voar em círculos. O C-47 da FAB avisou a torre do aeroporto Salgado Filho a respeito do avistamento e a torre pediu ao avião da ''Cruzeiro do Sul'' que interceptasse e identificasse o objeto. O aparelho da ''Cruzeiro do Sul'' fez contato com o objeto e o perseguiu por 15 minutos antes que ele finalmente desaparecesse. Não foram tiradas fotos do objeto. Em acréscimo aos avistamentos informados pelas tripulações das aeronaves, o objeto também foi avistado por observadores em terra, na área de Porto Alegre. Um avistamento mais recente ocorreu no dia 30 de março de 1967 em Rio Comprido. Entretanto, este foi relatado apenas por observadores em terra. O objeto foi descrito como completamente branco, silencioso, voando a baixa altitude e conseguia desaparecer e reaparecer a intervalos regulares. Este avistamento, em particular, teve um destaque muito pequeno no noticiário da imprensa”.

O Ministério da Aeronáutica brasileiro ainda não divulgou nenhum comentário a respeito desses avistamentos e está no momento estudando as declarações das tripulações das aeronaves e dos observadores de terra''.

As autoridades do governo dos Estados Unidos e outros países vêm insistentemente negando interesse nos avistamentos de ÓVNIs e desmentindo com indignação informações sobre a existência de grupos secretos de estudos desses fenômenos. O relatório de Vernon Walters pode não esclarecer nada a respeito da natureza dos óvnis, porém demonstra o interesse dos serviços secretos norte-americanos com o assunto.

E contribui para a Ufologia de um modo muito especial: atribuir avistamentos de óvnis a insanidades, necessidade de mentir, ou confusão com balões e planetas é fácil quando se trata de humildes cidadãos comuns. Porém, quando se trata do serviço secreto norte-americano e de uma pessoa tão experiente como ex-vice-diretor da CIA, a coisa fica diferente.

Ou será que alguém poderia afirmar, em sã consciência, que tripulações da FAB e da Cruzeiro do Sul, além de funcionários do Departamento da Defesa atuando no Brasil, estariam confundindo o planeta Vênus, ou um balão meteorológico, com possíveis ''discos voadores''?

sexta-feira, 17 de junho de 2011

Entrevista com Anders Lilgegren - Presidente da AFU







Entrevista com Anders Lilgegren - Presidente da AFU
Por Administrator
25 de abril de 2007
Milton Frank interviews Anders Liljegren

Milton Frank entrevista Anders Liljegren

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Born in Norrkoping, Sweden, 1950.

Nascido em Norrkoping, Suécia em 1950.

Present occupation: works 75 % as a database manager with Norrköping’s largest housing company. Ocupação atual: trabalha 75 % de seu tempo como gerente de base de dados na maior companhia de armazenagem de Norrköping.

One of the founding members of UFO-Sweden in 1970, and co-founder (with Håkan Blomqvist and Kjell Jonsson) of the predecessor to Archives for UFO Research, in 1973. Involved in the study of several Swedish close encounters, particularly the Domsten case (Swedish booklet written with Clas Svahn) and the Mariannelund (Gideon Johansson) humanoid case.

Um dos fundadores da UFO Suécia em 1970, e recriador (com Håkan Blomqvist e Kjell Jonsson) do predecessor aos Arquivos para a Pesquisa do fenômeno UFO – AFU , em 1973. Envolvido no estudo de diversos contatos imediatos na Suécia, particularmente no Caso Domsten (livreto sueco escrito com Clas Svahn) e do Caso do humanóide de Mariannelund (Gideon Johansson). One of the first researchers in Sweden to gain access to the government archives on the waves of "ghost fliers" (1930's) and "ghost rockets" (1946).

Um dos primeiros investigadores na Suécia a ganhar acesso aos arquivos do governo nos casos da onda dos "Insetos Fantasmas" nos anos 30 e dos "Foguetes Fantasmas" em 1946. Hundreds of articles published in Swedish and English; editor of the AFU Newsletter since 1976 (issue #50 published in December 2005). Today the principal manager and chairman of AFU.

Centenas dos artigos publicados em sueco e em inglês; editor do boletim de notícias de AFU desde 1976 (edição #50 publicada em dezembro 2005). Hoje é o Presidente da AFU.

1 - Why did you start to study and search Ufology? Have you ever seen an UFO? If so, how was your experience?

1- Porque você começou a estudar e investigar Ufologia? Você já viu algum UFO? Caso positivo, como foi sua experiência? I was born in 1950. I had a brother who was very interested in everything flying. He died of leukemia when I was only three. I inherited his box full of books & models of airplanes. This was the foundation. When I was maybe 10-11 I started to collect clippings about technological things, including flying saucers (which I then thought of as a technological construction in a simplistic way). By 15-16 I started to read UFO books and in 1969 -1970 I was one of several people who co-started UFO-Sweden, which is now the main Swedish organization with about 1.300 members (to be compared to 9 million citizens in Sweden). I have never seen anything that still remains a UFO, meaning I have seen a few things that later on got their perfectly natural explanation. So my interest is not self-experience-oriented but more of a collection mania, but of course with overtones where I have (in vain) tried to fully understand the phenomenon under study.

Nasci em 1950. Tive um irmão que era muito interessado em tudo voava. Morreu de leucemia quando tinha apenas três anos. Herdei sua caixa repleta de livros e de modelos de aviões. Este foi o alicerce. Quando tinha talvez dez ou onze anos comecei a colecionar recortes de jornais sobre coisas tecnológicas, incluindo os discos voadores (o qual pensei então que era uma construção tecnológica de uma forma simplista). Quando fiz 15 ou 16 anos comecei a ler livros sobre OVNIS e em 1969 -1970 eu era das várias pessoas que fundou UFO Suécia, que é agora a principal organização sueca com aproximadamente 1.300 membros (para ser relacionado com nove milhões de cidadãos na Suécia). Nunca vi qualquer coisa que poderia ser um UFO, Vi algumas coisas em que mais tarde entendi perfeitamente e naturalmente o que eram. Então meu interesse não é uma experiência própria orientada, mas apenas uma mania de colecionar, mas naturalmente e concomitantemente aonde tenho tentado compreender completamente o fenômeno através do estudo (porém até o momento em vão).

2- Could you explain to us what AFU is? What kind of files and material do you have in AFU archives? How did you gather all those archives?

2- Você poderia nos explicar o que é a AFU? Que tipo de material vocês tem nos arquivos da AFU? Como que vocês juntaram todos estes arquivos? What a gigantic question! AFU was born in 1973, when a few of us felt the need for a lending library for UFO literature that would be open to anyone who pays an annual small fee. This line of work is still a part of AFU, although we have now diversified in many other directions. We started with about 350 books donated by a Stockholm ufologist. Now we have about 8.000 books in the library, representing about 6.500 different titles. About 700 titles are added each year now.

Que pergunta gigantesca! AFU nasceu em 1973, quando alguns de nós sentiu a necessidade de abrir uma biblioteca sobre a literatura UFO que estaria aberta a qualquer um que paga uma pequena taxa anual. Esta linha de trabalho é ainda uma parte da AFU, embora nós diversificamos agora em muitos outros sentidos. Nós começamos com aproximadamente 350 livros doados por um ufólogo de Estocolmo. Agora nós temos aproximadamente 8.000 livros na biblioteca, representando aproximadamente 6.500 títulos diferentes. Aproximadamente 700 títulos são adicionados a cada ano agora. We have had a fantastic growth especially during the last 10-15 years. From the corner of a room in one of our founding member’s apartment, we now have four archive facilities along the same city road with a total area of 250 square meters. The collection represents about 600-650 meters on our shelves.

Tivemos um crescimento fantástico especial durante os últimos 10-15 anos. No canto de uma sala de um apartamento de nossos membros fundadores, nós temos a facilidade agora de ter quatro arquivos ao longo de uma rua da cidade com uma área total de 250 metros quadrados. A coleção representa aproximadamente 600-650 metros em nossas prateleiras. We now collect almost anything related to UFOs and belief (or non-belief!) in UFOs and theories related to them or to the related folklore of extraterrestrial visits – now, in historic and pre-historic times. We, of course, have the national collection of Swedish UFO reports (at least 20.000 of them) and now also the Danish collection (deposition by the Danish national group). We have accepted donations – and sometimes we have even bought – from hundreds of Swedish, Scandinavian, European and international collectors and donors.

Agora nós colecionamos quase qualquer coisa relacionada ao fenômeno UFO e a crenças (ou a não crenças!) dentro da ufologia e dentro de teorias que possam ser relacionadas ao folclore das visitas extraterrestres - agora, na história e pré-histórias. Nós, evidentemente, temos toda a coleção nacional dos relatórios suecos do fenômeno UFO (pelo menos 20.000 deles) e agora também a coleção dinamarquesa (cedida pelo grupo nacional dinamarquês). Nós aceitamos doações - e às vezes nós compramos mesmo - das centenas de colecionadores e de proprietários suecos, escandinavos, europeus e internacionais. Our main collections are: books & booklets, magazines (about 25.000 unique issues), clippings (about 30.000 Swedish plus growing collections from many other countries), UFO reports & related documents, audio tape cassettes (about 2.000 including witness interviews, public talks, media programs), some 600 videos (a part of our collection in large growth right now!), a small SF collection, an almost complete collection of the maps of Sweden (to help field investigations), personal and organizational files from hundreds of groups (mainly in Scandinavia), paraphernalia (like models, posters, T-shirts, you name it…). Most of these things have been donated to us.

Nossas coleções principais são: livros e livretos, compartimentos, aproximadamente 25.000 edições originais, recortes de jornais, aproximadamente 30.000 suecos mais coleções crescentes de muitos outros países, relatórios do fenômeno UFO e documentos relacionados, fitas cassete de áudio, aproximadamente 2.000 fitas incluindo entrevistas de testemunhas, conversas públicas, programas da mídia, uns 600 vídeos, uma parte de nossa coleção que está tendo um grande do crescimento agora! Uma coleção pequena de SF, uma coleção quase completa dos mapas da Suécia para ajudar nas investigações de campo, arquivos pessoais e organizacionais de centenas de grupos principalmente da Escandinávia, parafernálias como modelos, pôsteres, camisetas, você nomeia isso... A maioria destas coisas foram-nos doadas. The material arrives here in postal boxes from countries like France, Russia, the United States, and other corners of the world. Clas Svahn (chairman of UFO-Sweden since more than 15 years) is our “whipper” of materials and his cars have taken tons of materials to our doors from all across Sweden, Scandinavia and the UK. In November he made the fourth tour between UK ufologists and collected another car-load, which has already been catalogued and filed – for the most part, see www.afu.info/recdons06.htm.

O material chega aqui em caixas postadas de países como França, Rússia, Estados Unidos, e outros cantos do mundo. Clas Svahn, presidente da UFO Suécia há mais de quinze anos, é o nosso "receptor" de materiais e seus carros já transportaram toneladas de materiais para nossas portas através de toda Suécia, Escandinávia e Reino Unido. Em novembro ele fez a quarta excursão entre os ufólogos britânicos e coletou um outro caminhão, que já foi devidamente catalogado e arquivado em sua maior parte, veja http://www.afu.info/recdons06.htm

3- I know that you have been writing some UFO articles. Can you tell us what article you wrote you most like? Do you intend to translate some of your articles to Portuguese? Do you have any article published in Brazil? Did you ever write a book?

3- Sei que você já escreveu alguns artigos sobre o fenômeno UFO. Você poderia nos dizer qual o artigo que você mais gostou? Você pretende traduzir alguns de seus artigos para o Português? Você tem algum artigo publicado no Brasil? Você já escreveu algum livro? Writing is the part of my life that I have been forced to set aside due to lack of time. I still have a professional job, six hours a day, to care for – and the administration of the archives, which takes more than the remainder of my spare time. I still mourn not being able to bring the rich Scandinavian material on our ghost fliers (1930s) and our ghost rockets (1946) to the international audience’s attention. This is a probably a loss to international UFO studies, to some extent, although Clas Svahn and I have still managed to write a few lengthy articles on the subject. I have planned a few books but failed to find the time and concentration to finish them. If anyone should like to translate some of our articles in English to Portuguese they are more than welcome! Maybe it has been done? The best thing I have written is probably about the investigation of the Gideon Johansson humanoid encounter, which unfortunately is yet mostly in Swedish. I spent a week on the phone, interviewing most people connected to the witness and also hours at the library, and finally I think I found a psychological solution to the case. Any solution to a case thrills me.

A escrita faz parte de minha vida fui forçado a deixá-la devido à falta do tempo. Tenho ainda um trabalho profissional, de seis horas por dia, para me importar e ainda a administração dos arquivos, que leva mais do que o restante de meu tempo disponível. Lamento ainda não poder trazer o rico material escandinavo do nosso CASO INSETOS FANTASMAS ocorrido nos anos 30 e do nosso CASO FOGUTES FANTASMAS ocorrido em 1946 à atenção da audiência internacional. Isto é provavelmente uma perda para os estudos internacionais do fenômeno UFO, de alguma forma, embora Clas Svahn e Eu tentemos ainda escrever alguns artigos longos sobre o assunto. Planejei alguns livros mas fracassei em encontrar o momento e a concentração para terminá-los. Se alguém quiser traduzir alguns de nossos artigos do inglês para o português são mais do que bem vindos! Foi feito talvez? A melhor coisa que escrevi foi provavelmente sobre a investigação sobre o contato imediato que Gideon Johansson teve com um humanóide, que está infelizmente sua maior parte ainda está em sueco. Gastei uma semana no telefone, entrevistando a maioria das pessoas conectadas com as testemunhas e também várias horas na biblioteca, e finalmente acredito que encontrei uma solução psicológica para o caso. Toda a solução de um caso me excita. 4- Could you tell us how your involvement in the study of Domsten Case was?

4- Você poderia nos contra qual foi o seu envolvimento no estudo do CASO DOMSTEN? I was mainly doing the table work here, like library studies, while Clas Svahn was the one active in the field with interviews of everyone involved. Together I think we put together a very definite picture that the case was a hoax. We also managed to find the inspirations for creating the story: a local ghost story and a science fiction cartoon in the Tom Trick series. We were thrilled by finding the solution (and finally learning about the death-bed confession of one of the claimants) to this case which had been one of the primers in Swedish ufology for decades, and also published internationally. I can still remember the disappointment it created in some of the audience in the late 1980s, as Clas Svahn presented the result at a national UFO conference. Dead silence in the audience. It was really like killing a darling. I love that. I just wish we could kill another darling the other way – finding positive proof.

Fazia principalmente o trabalho compilação de dados aqui, como estudos na biblioteca, quando Clas Svahn era único ativo no campo com entrevistas de todos os envolvidos. Acredito que nós juntos conseguimos mostrar um retrato muito definitivo que o caso era uma farsa. Nós também tratamos de encontrar inspirações para criar uma história: uma história do fantasma local e um desenho de ficção científica na série de Tom Trick. Nós ficamos motivados a encontrar uma solução (e finalmente chegando a uma conclusão sobre o confissão da morte na cama de um dos denunciadores) para este caso que tinha sido um dos primeiros da ufologia sueca por décadas, e que também foi publicado internacionalmente. Ainda posso recordar o desapontamento que foi gerado em algumas das audiências no final dos anos 80, quando Clas Svahn apresentou o resultado em uma conferência nacional do fenômeno UFO. Um silêncio tremendo na audiência. Era realmente como a morte de um sonho. Adorei isso. Desejo apenas que nós pudéssemos matar outros sonhos de outra maneira - encontrando a prova positiva.

5- You were one of the first researchers in Sweden to gain access to the government archives on the waves of "ghost fliers" (1930's) and "ghost rockets" (1946). How was it? What conclusions did you get?

5- Você foi um dos primeiros pesquisadores suecos a ganhar permissão do governo para ter acesso aos arquivos sobre as ondas dos INSETOS FANTASMAS nos anos 30 e dos FOGUETES FANTASMAS em 1946. Como foi isso? As for the ghost fliers I am 99 % confident of a perfectly natural explanation to the phenomenon. This was between the two World Wars, the winters of 1933/1934 and 1936/1937. Hitler had just entered as the modern emperor of Germany. This bears every sign of an intelligence and training operation by Russian and/or German air forces directed against the mining ores of northern Sweden. But we have still failed to find the definitive document to prove this thesis, in any archive. I must admit that we have not tried very hard; this is one of the little devils poking at me from over my shoulder. If anyone should like to fund this study we would be more than happy to do it, taking leave from our works for the needed daily money.

Quanto aos Insetos Fantasmas tenho a certeza que em 99 % existe uma perfeita explanação natural para o fenômeno. Isto aconteceu entre as duas guerras mundiais, nos invernos de 1933 a 1934 e de 1936 a 1937. Hitler tinha entrado apenas como um moderno imperador da Alemanha. Isto demonstra evidências de uma operação da inteligência e do treinamento das forças aéreas da Rússia e/ou da Alemanha direcionados contra as minas de minérios no norte da Suécia. Mas nós ainda não encontramos os documentos definitivos para provar esta tese, em nenhum arquivo. Devo admitir que nós não nos esforçamos muito; este é um dos pequenos tormentos que tenho em minha consciência. Se alguém quisesse de financiar este estudo nós ficaríamos mais do que felizes em fazê-lo, tirando uma licença de nossos trabalhos em busca do necessário dinheiro diário. As for the ghost rockets of 1946 it’s more complicated. There we still have 150-200 mostly Swedish cases (of more than 1.000) that remain unsolved, in my mind. It is a start of the modern UFO era, but not with flying saucers (meaning daylight discs). I think we have only one case in the whole wave that could be a DD. The objects were mainly cigar-, rocket- or airplane-like, sometimes behaving in a very advanced way. The Defense Staff committee couldn’t explain many of the cases in 1946, and I think we have also failed in a good number of cases. The ghost rocket phenomenon continues with a few cases pouring in now and then. At least we have big question marks over our heads. But the good cases of 1946 are wrapped (as usual) in a plethora of meteoric phenomena and high-altitude over flights of newly imported Vampire jets.

Quanto aos Foguetes Fantasmas ocorrido em 1946, estes são mais complicados. Lá nós ainda temos cerca de 150 a 200 da maior parte casos ocorridos na Suécia e mais de 1.000 que permanecem sem solução, em minha mente. É um começo da era moderna do fenômeno UFO, mas não com disco voadores, quer dizer discos da luz do dia. Penso que nós temos somente um caso em toda onda que poderia ser o principal. Os objetos eram principalmente na forma de charuto -, foguete ou como avião, às vezes comportando-se de uma maneira muito avançada. O comitê da equipe de funcionários da defesa não poderia explicar muitos dos casos de 1946, e penso que nós falhamos também em um número bom dos casos. O fenômeno dos Foguete Fantasmas continua com alguns casos sem solução até agora. Ao menos nós temos várias perguntas marcantes em nossas cabeças. Mas um bom número de casos de 1946 estão relacionados, como usual, a um excesso de fenômenos meteóricos e a excesso de vôos a altura elevado dos recém importados jatos vampiros. 6- What are the top 10 cases of World Ufology in your opinion?

6- Em sua opinião quais são os 10 casos mais importantes da ufologia mundial? This is a tough one. I would like a few days to concentrate on that question. I think I would still single out Roswell as one of the ten. Making a list of the ten would probably involve a few days of thinking and thumbing through the literature. But Roswell is a mysterious thing. I am glad that people like Nick Redfern are trying to find new inklings on the problem but I am not confident that the mystery is permanently solved and buried. This summer I have been watching and cataloguing (for the AFU archives) a good number of Roswell video documentaries and I am still impressed with SOME of the materials, excluding, of course, things like the Santilli film and some of the less believable witnesses. Roswell is the mother of cover-up cases, although I regularly don’t believe in a great cover-up by any of the governments of the world. If there is a cover-up it’s generally more about ignorance than about knowledge.

Esta é uma pergunta difícil. Gostaria de alguns dias para me concentrar nessa pergunta. Penso que escolheria ainda o Caso Roswell como um dos dez. Fazer uma lista dos dez envolveria provavelmente alguns dias de pensamentos e de manuseios através da literatura. Mas Roswell é uma coisa misteriosa. Estou contente que as pessoas como Nick Redfern estão tentando encontrar novas alusões para o problema, mas não acredito que o mistério foi resolvido finalmente e enterrado. Neste verão assisti e cataloguei para a AFU um bom número dos documentários e ainda estou impressionado com alguns destes materiais, excluindo é claro, coisas como a película de Santilli e algumas das testemunhas menos confiáveis. Roswell é a mãe dos casos encobertos, embora particularmente não acredite em um grande acobertamento por de alguns dos governos do mundo. Se houver um acobertamento seria mais por ignorância do que por conhecimento.

7- What is the most important UFO CASE in Sweden in your opinion? Why do you believe so?

7- Qual o caso mais importante ocorrido na Suécia em sua opinião? Por que você tem esta opinião? Since several of the good ones have failed to stand the test I must single out the Gotland case, reported by AFU donor K.Gösta Rehn in the UFO Encyclopedia by Ronald Story. But we still need many pieces of that puzzle and it could be a “looser”, too. It rests entirely on witness testimony but is the mother of a very good daylight disc case with the extremely detailed descriptions of the two discs. It impressed me very much when first published by Rehn, and it still does.

Desde que diversos casos bons fracassaram na prova devo escolher como exemplo o Caso de Gotland, relatado por um doador da AFU chamado K.Gösta Rehn na enciclopédia do fenômeno UFO denominado pela Estória de Ronald. Mas nós ainda precisamos de muitas partes desse enigma e isto pode estar “perdido” também. Resta o completo o relato de uma testemunha, mas é a mãe de um caso muito bom da aparição de um disco em plena luz do dia com descrições extremamente detalhadas dos dois discos. Impressionou-me muito quando foi primeiramente publicado por Rehn, e ainda me impressiona hoje. 8- In Brazil right now we have the tendency to separate Spiritual Ufology to Scientific Ufology. What do you think about that? What do you think about Spiritual Ufology and Scientific Ufology? Can they live together or separate?

8- Agora no Brasil estamos com uma tendência de separar a Ufologia Científica da Ufologia Espiritual. O que você pensa a respeito disso? O que você pensa a respeito da Ufologia Espiritual e da Ufologia Científica? Elas podem viver juntas ou separadas? I don’t think they can live together, not in one and the same organization, if that organization is to survive in the long run... AFU is possibly the one and only exception, because we are an archives institution that has as an AIM to collect material from ALL aspects of ufology, including even the extreme spiritual cults. This is our mission: to care for preservation of it all, whether “serious”, “semi-serious” or anything else.

Não acredito que elas possam conviver juntas, não numa mesma organização, se essa organização quiser sobreviver em longo prazo... AFU é possivelmente a única exceção, porque nós somos uma instituição de arquivos que tem como um objetivo a coleta de material de todos os aspectos da ufologia, incluindo inclusive os cultos espirituais extremos. Esta é nossa missão: importar-se com a preservação de tudo isso, seja "sério", "semi-sério" ou qualquer outra coisa. UFO-Sweden was from the start of the spiritual type, with me and a few other types trying to balance with some “science” thinking. It didn’t work at that time, so we split up. This was not the only split from UFO-Sweden – until it was, finally, “completely” on the “scientific” side and with the spiritual ufologists offside. Now it works, at least in my mind! Spiritual ufology is now very low profiled in Sweden, but still existing to a degree where it doesn’t interfere with serious investigations and attempts to find explanations for the phenomena reported.

A UFO Suécia no começo era do tipo espiritual, comigo e com outras pessoas que tentavam equilibrar os pensamentos com alguma forma de "ciência". Não deu certo este período, tanto é que nós rachamos. Esta não foi à única dispersão da UFO Suécia - até que finalmente ela optou ficar "completamente" do lado "científico" e com os ufólogos espirituais do lado de fora. Aí deu certo, pelo menos na minha mente! A ufologia espiritual agora tem um perfil muito baixo na Suécia, mas ainda existe num nível aonde não interfere nas investigações sérias e não tenta encontrar explanações para os fenômenos relatados.

9- What would you say to a young man that intends to be a Ufology searcher?

9- O que você diria a um jovem que tivesse a pretensão de se tornar um ufólogo? A very good question this one. I have myself asked it of people I have interviewed. A few points: Never expect to make a living from serious ufology, unless you maybe combine it with a broad academic or journalistic career. Question every belief, even the most “self-evident” (like extraterrestrial spaceships!). A good point would be to work more from a semi-folkloric viewpoint of collecting a large number of stories and materials into a catalogue before taking a stand on the origin(s) of it all. The complete picture is formed by the individual cases so be careful with the minute details of EVERY case.

Uma pergunta muito boa esta. Eu mesmo a fiz a pessoas que entrevistei. Alguns pontos: Nunca espere fazer uma vida da ufologia séria, a menos que você o combine isso talvez com uma imensa carreira acadêmica ou jornalística. Questione cada opinião, mesmo o "mais evidente" (como naves espaciais extraterrestres!). Um bom ponto deveria ser trabalhar mais sobre o ponto de vista semi folclórico coletando um grande número relatos e materiais em um catálogo antes de se tirar as conclusões finais de suas origens. O retrato completo é formado pelos casos individuais então tenha cuidado com os detalhes minuciosos de CADA caso. 10- Dou you read about Brazilian Ufology Cases? What Brazilian cases do you know? What do you think about them?

10-Você lê a respeito dos Casos da Ufologia Brasileira? Que casos de nossa ufologia você conhece? O que você pensa a respeito deles? I remember a few, mainly from the repertoire of Olavo T. Fontes, like the Itaipú case and, of course, the sexual abduction of Antonio Villas Boas. Rehn translated many APRO cases for his books in Swedish. I also read a lot of Brazilian humanoid stories in the 1960s – 1980s, the golden age of the Flying Saucer Review under Charles Bowen’s editorship.

Recordo-me de alguns, principalmente do repertório de Olavo T. Fontes, como por exemplo, o Caso Itaipu e, naturalmente, a Abdução Sexual de Antonio Villas Boas. Rehn traduziu muitos casos da APRO para seus livros em sueco. Li também muitas das histórias brasileiras nos anos 60 e 80 sobre humanóides, a idade dourada da revisão dos discos voadores sob a editoração de Charles Bowen. Brazilian ufology seems to me a lot like Finnish ufology, the stories coming from the country neighboring us to the immediate east. At least the multitude of contactee stories!! There is a lot of spiritual undertones, both positive and negative. The very negative stories of blood-sucking chupacabras, ray-burned people & mutilations (a large wave of this in Argentina, don’t know about Brazil in this sense…) makes you think about “devils in the skies”.

A ufologia brasileira parece ser uma Ufologia Direcionada, como as estórias que vêm dos países vizinhos a nós do leste imediato. Pelo menos um grande número de histórias de contatados! Há muitos sugestionamentos espirituais, tanto positivos quanto negativos. As histórias são muito negativas como chupa cabras, sangue sugas, de pessoas queimadas por raios e de mutilações (uma grande onda dessas na Argentina, não sabe muito sobre Brasil neste sentido...) faz você pensar sobre "diabos nos céus". 11- What is your opinion about Ufology future?

11- Qual a sua opinião sobre o futuro da Ufologia? With so many wild-brains in the field (particularly the American conspiracy scene that has such a big influence on us all) I can see no future for ufology as a science, except for being, perhaps a part of ethnology with outside actors studying our odd behavior (in place of us studying the very UFO phenomenon!). This is bad, and sad, because there is obviously a strong core of truly mysterious cases & materials that should not be ignored.

Com tantos cérebros desordenados em campo (particularmente a cena americana da conspiração que tem uma influência tão grande em todos nós) não posso não ver nenhum futuro para a ufologia como uma ciência, à exceção de ser, talvez uma parte da etnologia com atores exteriores estudando o nosso comportamento diferente (ao invés de estudarem bastante o fenômeno UFO!). Isto é mau, e triste, porque há obviamente um grande e forte números de casos e materiais verdadeiramente misteriosos que não devem ser ignorados. There is also a tendency for repetition every decade or every-other decade. Every new generation of ufologists repeats the mistakes of the “elderly” and view us as overly skeptical, even as debunkers. The people that survive this process, still taking a part in active ufology, and learning by doing, are very few, but they can make a difference by joining forces, nationally and trans-nationally. Some small such nucleus of people can be found in many nations and it’s very much up to us. The internet and its mailing-lists is now strong glue between us all. So let’s be hopeful!

Há também uma tendência para a repetição a cada década ou cada outra década. A cada nova geração de ufólogos repetimos os mesmos erros das "pessoas mais experientes" que nos vêem com excesso de ceticismo, mesmo quando somos desmascaradores. As pessoas que sobrevivem a este processo, ainda fazendo parte da ufologia ativa, e aprendendo fazendo, são muito poucos, mas eles podem fazer uma diferença juntando forças, nacionalmente e transnacionalmente. Alguns grupos pequenos de pessoas podem ser encontrados em muitas nações e são muitos até nós. As listas de e-mails da Internet são agora forte união entre todos nós. Então nos deixe esperançosos! 12- I really would like you to live a message to The Brazilian Ufology Center. Right now we have more than 26.400 members and they really would like to hear what you have to say to them.

12- Gostaria que você deixasse uma mensagem para o Centro de Ufologia Brasileiro. Estamos com mais de 26.400 e eles realmente gostaria de escutar o que você tem a dizer a eles.

26.400 means 125 ufologists in every million (counting 188 million people living in Brazil). By comparison, we are about 1.300 paying members out of 9 million people in Sweden. So we are on roughly equal terms! Effective work can be accomplished on a few levels: case collection (maybe you should view and pride yourself more as modern folklorists?), data analysis (is there a database of Brazilian cases, we have one of 12.000 Swedish cases) and recruiting intelligent and hard-working people with good general contacts in the society for the boards of your organizations. 26.400 membros significam 125 ufólogos em cada milhão (contando 188 milhões de pessoas que vivem no Brasil). Pela comparação, nós somos aproximadamente 1.300 membros pagantes por nove milhões de pessoas na Suécia. Assim nós estamos em termos aproximadamente iguais! O trabalho eficaz pode ser realizado em alguns níveis: coleção de casos (talvez você tenha o orgulho de vê-los mais como um tipo de folclore moderno?), análise de dados (há uma base de dados de casos brasileiros, nós temos uma de 12.000 casos suecos) e recrutar pessoas inteligentes que trabalham duro com os bons contatos em geral da sociedade para o quadro de sua organização.

Of course, if there was a Brazilian Archives for UFO Research (maybe there is, without us knowing it?) we would support it because having a chain of national-international archives to preserve the material and traditions of every generation of ufologists will strengthen us and give ufology a permanent history, tradition and good reputation even in academic circles. Claro, que se existir os Arquivos Brasileiros para a Pesquisa do fenômeno UFO - ABPU (talvez exista sem que nós saibamos?) nós iríamos apoiá-los porque tendo uma rede de arquivos nacional-internacionais para preservar o material e as tradições de cada geração vigorosa de ufólogos nos e dará uma permanente história da ufologia, uma tradição e uma boa reputação mesmo nos círculos acadêmico.

AFU in Sweden cannot possibly cover the complete globe with our work, even though we have that ambition in some ways! The ambition is effectively stopped by such “minor” things as our lack of understanding what has been written in a foreign language, such as Portuguese!! We are currently working our ways into the ufology’s from countries like Finland, Russia and France, where we can’t fully appreciate and understand what we collect and preserve without the help of native ufologists from those countries. A AFU na Suécia não pode possivelmente cobrir todo o globo com seu trabalho, mesmo que nós tenhamos essa ambição de alguma forma! A ambição será parada eficazmente por coisas "menores" como nossa falta de compreensão do que foi escrito em uma língua estrangeira, tal como o português! Nós estamos trabalhando atualmente nossa forma de fazer ufologia em países como Finlândia, Rússia e França, aonde não podem apreciar inteiramente e compreender o que nós coletamos e guardamos sem a ajuda de ufólogos nativos daqueles países.

This is a weakness that can only be countered, in the long run, by creating a chain of national or regional archives, which would unite through the internet. From our point of view the creation of a sister AFU-Brazil (specializing in collection of Portuguese materials) would be a good thing and we could send you hundreds of kilos of European materials in exchange for the extra copies created within your own donation “system” and which we would be happy to receive here. Este é um ponto fraco que poderá ser somente avaliado a longo prazo, criando-se uma rede de Arquivos Nacionais ou Regionais, que se interligariam através da Internet. Do nosso ponto de vista a criação de uma irmã AFU-Brasil (que se especializasse na coleção de materiais em português) seria uma coisa boa e nós poderíamos enviar centenas de quilos de materiais da Europa em troca de cópias extras criadas dentro de seu próprio sistema de doação e que nós ficaríamos felizes de receber aqui.

We’ve just had our first big grant of 82.000 SEK from the Swedish National Archives for buying new shelves for a new archive we are just inaugurating, see www.afu.info/projects.htm. We have worked more than three decades for this success so you have to be very, very patient.

Nós fizemos apenas a nossa primeira grande parte de pesquisa de 82.000 dos arquivos nacionais suecos a fim de comprar prateleiras novas os arquivos novos que nós estamos acabando de inaugurar, veja em http:// www.afu.info/projects.htm Nós trabalhamos há mais de três décadas para este sucesso e é assim que você tem que ser muito, mas muito paciente.

Última Atualização ( 28 de maio de 2007 )

domingo, 12 de junho de 2011

MILTON FRANK INTERVIEWS THOMAS BULLARD







Entrevista com Thomas E. Bullard
Por Administrator
25 de abril de 2007
MILTON FRANK INTERVIEWS THOMAS BULLARD

MILTON FRANK ENTREVISTA THOMAS BULLARD

Especialista em Abduções e PHd pela Universidade de Indiana


1- Why did you started to get involved with ufology? Have you ever seen an UFO? If so, how was your experience?

1- Por que você começou a se envolver com ufologia? Você já viu um UFO? Se sim, como foi sua experiência?

I feel like I have had an interest in UFOS throughout my life. I remember fondly the 1950s "alien invasion" movies, the science fiction comic books, and the spaceman toys I played with as a child, but my first memory of real UFOS begins with 1957. I was 8 years old and settled down with the morning paper to read about Sputnik when I saw reports of big egg-shaped objects landing in Texas and causing car engines to stall. I was fascinated. In the next few years I discovered Fate magazine and Ray Palmer's Flying Saucers, read Donald Keyhoe's books from the local library, and collected every newspaper report or magazine article I could find. I joined APRO and NICAP in the mid-1960s and continued to read every new book that dealt with UFOS. Once I entered graduate school and needed a dissertation topic, this lifelong interest in UFOS was an obvious choice. At this point I began a serious scholarly study of the subject.

Eu sinto como se tivesse interesse por UFOS durante toda minha vida. Eu lembro carinhosamente dos filmes de “invasão alienígena” de 1950, dos quadrinhos de ficção cientifica, e dos bonecos de homens do espaço que eu brinquei quando criança, mas minha primeira lembrança de um UFO real começou em 1957. Eu tinha oito anos de idade e estava sentado com o jornal de manhã lendo sobre o Sputnik quando eu vi uma reportagem sobre um grande objeto em forma de ovo que havia pousado no Texas que fez os motores dos carros morrerem. Eu estava fascinado. Em poucos anos eu descobri a revista Fate (Destino) e a Ray Palmer’s Flying Saucers (Discos Voadores de Ray Palmer), li o livro de Donald Keyhoe na biblioteca local, e colecionei todas as reportagens de jornal e artigos de revista que eu pude encontrar. Eu me associei a APRO e a NICAP em meados de 1960 e continuei a ler cada novo livro que tratava de UFOS. Assim que entrei pra faculdade e precisei dissertar sobre um assunto, este interesse eterno por UFOS foi a minha escolha obvia. Neste ponto eu comecei um sério estudo erudito sobre o assunto.

My interest has always been purely intellectual and not based on experience. I have seen many of the best spectacles of nature--a total eclipse of the sun, a red aurora borealis, comets, bolides--but never a UFO, I'm sorry to say.

Meu interesse sempre foi puramente intelectual e não baseado em experiências pessoais. Eu vi muito destes belos espetáculos da natureza (eclipse total do sol, uma aurora boreal vermelha, cometas), mas nunca vi um UFO, estou pesaroso em dizer.

2- Do you believe in abductions? Why do you believe or not?

2- Você acredita em abduções? Por que você acredita ou não?

Abductions are real as the experiences of many people. Are abductions also real-world events--that is, with nuts-and-bolts spaceships and flesh-and-blood aliens? I don't know. All I can say is that many sincere people describe the experience with emotion and conviction. The stories these people tell have a surprising consistency--the descriptions of the entities, sensations, and setting are similar, the events and their sequence stays the same from one account to another. At the same time an account of alien kidnap invites imaginative elaboration, if the story is in fact a fantasy. That variation does not occur, and for that reason I have to doubt that these accounts are fantasies. The conventional explanations for abductions--sleep paralysis, fantasy-proneness, the influence of well-publicized accounts, confabulation between the investigator and the abductee to create a "proper" abduction story--do not provide adequate explanations for the accounts of abductees.

Abduções são reais como experiências de muitas pessoas. Abduções seriam também eventos do mundo real? Sendo espaçonaves com porcas e parafusos e alienígenas de carne e osso? Eu não sei. Tudo que posso dizer é que muitas pessoas honestas descrevem esta experiência com emoção e convicção. As estórias que estas pessoas contam tem uma consistência surpreendente, descrições de entidades, sensações, e detalhes são similares, os eventos e suas seqüências permanecem iguais de um caso pro outro. Ao mesmo tempo em que um caso de seqüestro alienígena requer uma elaboração imaginativa, se a estória é de fato uma fantasia. Esta variação não ocorre, e por esta razão eu não tenho dúvida que estes casos são fantasias. As explicações mais prováveis para abduções são (paralisia do sono, tendência à fantasia, influencia de casos muito divulgados, conversas entre o investigador e o abduzido para criar uma estória de abdução “adequada”) não fornecem explicações adequadas para os casos de abduzidos.

To say that I "believe" in abductions would be misleading. I cannot say with full certainty what they are, but the testimonial evidence gives me good reason to accept that many people have had a very strange experience, and they describe it in similar ways just as people do when they have experienced a similar event.
Para dizer que eu “acredito” em abduções estaria me corrompendo. Eu não posso dizer com plena certeza que são, mas a evidencia testemunhal me dá uma boa razão para aceitar que muitas pessoas tiveram uma experiência muito estranha, e descrevem tudo de forma semelhante de acordo como as pessoas fazem quando passam por situações semelhantes.

3- How can a researcher start to study abductions cases? What kind of methodology in your opinion is appropriate to study abductions cases?

3- Como posso começar uma pesquisa de casos de abdução? Que tipos de metodologia em sua opinião são apropriados para estudar casos de abdução?

There are several ways to research abductions. The most familiar way is to investigate the experiences of individual abductees. Another way is to test theories about abductions, for example, the studies of psychologists to find out if abductees are fantasy-prone or mentally disturbed. I have pursued a third possibility--the comparative study of abduction reports to see if some patterns of consistency emerge. Each approach has its own methodology. A case investigator must have the skills to interview witnesses without asking leading questions, the empathy to deal with people disturbed by their experiences, and--perhaps--familiarity with the techniques of hypnosis. The use of hypnosis is, of course, controversial, because hypnosis can lead to false memories, elaborate fantasies, and doing more harm than good. No one should attempt hypnosis without proper training.

Existem muitas maneiras de pesquisar abduções. A forma mais conhecida é investigar as experiências de indivíduos abduzidos. Outra forma é testar teorias sobre as abduções, por exemplo, os estudos de psicologistas para descobrir se um abduzido tem tendência à fantasia ou tem distúrbios mentais. Eu tenho perseguido uma terceira possibilidade, os estudos comparativos dos casos de abdução para verificar se surgem alguns padrões de consistência. Cada aproximação tem a sua própria metodologia. E caso o investigador tenha habilidades para entrevistar a testemunha sem perguntar questões diretas, a empatia para acordos com pessoas perturbadas por estas experiências, e talvez estiver familiarizado com técnicas de hipnose. O uso da hipnose é, logicamente, controverso, porque pode direcionar a falsas memórias, elaboração de fantasias, e causa mais danos do que benefícios. Ninguém deveria tentar hipnose sem um treinamento adequado.

The testing of theories about abductions usually takes place within the framework of an academic study. The investigator proposes some hypothesis and carries out experiments, often using standardized tests, with the ultimate goal of publishing a paper in a scientific journal. Most work of this type requires the academic expertise to design a proper experiment, select a suitable sample of test subjects, choose appropriate test instruments, and apply statistical analysis to the results.


O teste de teorias sobre abdução normalmente toma lugar dentro da estrutura em um estudo acadêmico. O investigador propõe algumas hipóteses e conduz seus experimentos, freqüentemente usando testes padronizados, com a meta final de publicar o documento em uma publicação cientifica. A maioria de trabalhos deste tipo requer um perito acadêmico para desenvolver um experimento adequado, selecionado uma amostra conveniente dos assuntos testados, escolherem instrumentos de teste apropriados, e aplicar uma análise estatística nos resultados.

A comparative study is probably the easiest way to study abductions. Published accounts can provide the data and investigators can search for patterns of similarity. Each of these three approaches can make a valuable contribution to understanding UFO abductions. The choice depends on the talents, preferences, and resources of the investigator.


Um estudo comparativo é provavelmente a maneira mais fácil para estudar casos de abdução. Casos publicados podem fornecer informações e investigadores podem procurar por padrões de semelhança. Cada uma destas três aproximações pode gerar uma contribuição valiosa para o entendimento de abduções UFO. A escolha depende dos talentos, preferências, e recursos do investigador.

4- I know you have been searching abductions cases for a long time. What conclusions did find about them?

4- Sei que você tem pesquisado casos abduções há muito tempo. Que conclusões você tirou?

I have had the good fortune to examine a great many abduction reports, and my studies have led me to recognize many patterns within this body of reports. In speaking of those reports, I can say that they do not act like fictitious narratives. Abduction accounts have a stubborn consistency that suggests many different witnesses have similar experiences--in other words, the stories that these people tell are more like descriptions of real-world events than products of the imagination. I have met a number of abductees over the years and their sincerity is impressive, but any conclusion I reach must be based on narrative texts, since my systematic studies have dealt only with those texts. From what I see in the accounts, I can only say that they seem to describe an honest and frightening experience. No alternative explanation like fantasy-proneness, sleep paralysis, or confabulation provides an adequate solution for abduction reports, leaving experience of a real event as the answer that best fits the data.


Eu tive grande sorte em examinar muitos grandes casos de abdução, e meus estudos têm me direcionado a reconhecer muitos padrões dentro grupo de casos. Casos de abdução têm uma forte consistência que sugere que diferentes testemunhas têm experiências semelhantes, em outras palavras, as estórias que estas pessoas contam são mais descrições de acontecimentos do “mundo real” do que produtos da imaginação. Eu tenho encontrado um numero de abduzidos ao longo dos anos e a sinceridade deles é impressionante, mas nenhuma conclusão que eu obtive foi baseada em textos de narrativas, desde que estudos sistemáticos estejam em acordo somente com tais textos. Do que eu vi nos casos, eu somente posso dizer que eles parecem descrever experiências sinceras e aterrorizantes. Nenhuma explicação alternativa como tendência à fantasia, paralisia do sono, ou confabulação fornece uma solução adequada para casos de abdução, deixando experiências de acontecimentos reais como resposta que melhor se encaixa para estes dados.

5- In your opinion, what are the most real and important abduction case that you've been involved with?

5- Em sua opinião, qual é o caso de abdução mais real e mais importante que você já se envolveu?

I continue to be impressed by the Barney and Betty Hill abduction. Two reliable witnesses reported it, no prior publicity about the subject contaminated their expectations, their separate accounts accord without contradictions, and elements of their descriptions that did not receive emphasis have nevertheless turned up over and over again in subsequent reports. I have taken a ride along the road they were traveling and stopped at the spots where they paused to look at the UFO. From seeing the positions where the UFO pursued the Hills or hovered near them, I am convinced that planets, stars, or airplanes cannot explain the UFO.


Eu continuo impressionado pela abdução de Barney e Betty Hill. Duas testemunhas confiáveis relatando isso, nenhuma publicidade prévia sobre o assunto para contaminar suas expectativas, seus casos separados em acordo sem contradições, e elementos de suas descrições que não receberam ênfase tenham, entretanto retornado repetidas vezes em seus relatórios. Eu tenho passeado ao longo da estrada que eles estavam viajando e parei no local onde eles pararam para olhar o UFO. Vendo da posição onde o UFO perseguiu os Hill ou pairou próximo a eles, eu estou convencido que planetas, estrelas, ou aviões não pode ser a explicação para o UFO.

Another case that intrigues me is the strange experience of Nobel Prize-winning biochemist Kary Mullis, described in his book, Dancing Naked in the Mind Field. He encountered a luminous raccoon and had a missing time experience, though no memories of entering a UFO or having an examination. Mullis does not think that he was abducted by aliens, but he realizes how closely his experience resembles abduction accounts. For ufologists this case is important because Mullis is obviously an intelligent witness, and he was wide awake, walking to the outhouse when the missing time occurred. The events he describes, and the panic attack he suffered later, closely resemble so many other abduction experiences and affirm that they are more than hoaxes or fantasies.


Outro caso que me intriga é a estranha experiência do ganhador do premio Nobel o bioquímico Kary Mullis, descreveu em seu livro, “Dancing Naked in the Mind Field”. Ele contatou um Quati luminoso e teve uma experiência de perda de tempo, embora não tenha memórias de ter entrado num UFO ou ter sido examinado. Mullis não acredita que foi abduzido por alienígenas, mas ele percebeu o quão próximo à experiência dele assemelha-se a um caso de abdução. Para os ufologistas este caso é importante porque Mullis é obviamente uma testemunha inteligente, e ele estava plenamente acordado, andando pra fora de casa quando a perda de tempo ocorreu. Os acontecimentos que ele descreve, e o ataque de pânico que ele sofreu depois se assemelham muito com outros casos de abdução e afirmam que eles são mais do que boatos ou fantasias.

6- Are you able to tell me five reasons to believe in abductions, or are you able to give five reasons not to believe in abductions, or both?

6- Você seria capaz de me dar cinco razões para acreditar em abduções, ou você seria capaz de me dar cinco razões para não acreditar em abduções, ou ambas?

There are good reasons to doubt that abductions are real: Abductions ought to number in the millions, yet with all the surveillance cameras active today, no camera has recorded a convincing case of abduction in progress. Despite claims that objects removed from abductees' bodies are recovered implants; these objects have not presented any distinctively alien characteristic. In fact no convincing physical proof has been forthcoming, and even documentation of missing-fetus claims has never materialized. Doubts about hypnosis, suspicions that investigators lead their witnesses, and the possibility that false pregnancy could account for missing-fetus cases present reasons to think that psychological causes rather than alien activity may explain many parts of the abduction story. In many ways an abduction program makes little sense. Why so many instances? Why would aliens able to create hybrids out of captured human DNA even need to kidnap human specimens, since these aliens should be advanced enough to bio-engineer anything they want from raw materials. We have known about abductions for over 40 years. Earthly technology has changes much in this time; these aliens with such supposedly advanced technology do not appear to have changed at all. In this same 40 years we have accumulated many stories but no hard evidence. This lack of progress (ours and theirs) characterizes the history of a belief but not the history of discovering a real-world phenomenon.


Existem boas razões para duvidar que abduções sejam reais. Abduções devem estar na casa de milhões, mesmo com todas as câmeras de vigilância ativas hoje, nenhuma câmera gravou um caso convincente de alguma abdução acontecendo. Apesar de reivindicar estes objetos removidos dos corpos de abduzidos serem implantes recuperados, estes objetos não apresentaram nenhuma característica alienígena distinta. De fato nenhuma prova física concreta se fez presente. E toda a documentação sobre reclamações de fetos desaparecidos nunca se materializou. Duvidas sobre hipnose, suspeita que os investigadores direcionem as testemunhas, e a possibilidade de que falsa gravidez poderia contribuir para que casos de fetos desaparecidos apresentem razões para pensarmos em causas psicológicas antes do que de atividades alienígenas poderem explicar muitas partes sobre estórias de abduções. De muitas maneiras uma abdução programa sobre abdução faz pouco sentido. Por que tantos exemplos? Por que alienígenas não seriam capazes em criar híbridos sem a captura de DNA humano através do seqüestro de espécimes humanos, até porque estes alienígenas deveriam estar avançados o suficiente em bioengenharia gerando qualquer coisa que eles queiram a partir de material cru. Nós temos conhecimento sobre abduções por mais de 40 anos. Tecnologia terrestre mudou muito neste tempo, esses alienígenas com a tal suposta tecnologia avançada parece não ter mudado neste ínterim. Nesses mesmos 40 anos nós temos acumulado muitas estórias, mas nenhuma evidencia concreta. Essa falta de progresso (nossa ou deles) caracteriza a história de uma crença, mas não a história de descoberta de um fenômeno do mundo real.

On the other hand, there are strong reasons to believe that something really might be happening. Abduction stories have not changed much in 40 years. These stories are fantastic, loosely constructed, and invite creative elaboration, yet these changes have not occurred. The same content and descriptive elements reappear; the episodes and events in the story keep to the same place--in other words, the stories act like accounts of real events, not like imaginative fantasies. This consistency appears immune to important cultural influences like the movie, Close Encounters of the Third Kind, and Whitley Strieber's best-selling book, Communion. Millions of people saw the aliens depicted in the movie and on the book cover, yet descriptions of abduction aliens show little change in response to these cultural influences. The consistencies seem inherent in the story and do not depend on certain investigators. Abductees are not mentally disturbed people. Psychological tests show that abductees are normal, not fantasy-prone or characterized by any sort of mental trait that might account for abductions. Much publicity has accompanied a Harvard study
that identified a small sample of abductees as fantasy-prone, but efforts to duplicate these findings have failed. An appeal to sleep paralysis as the experiential basis for abductions fails to consider that at least half the abduction reports in the literature come from people who were not asleep. Whatever the cause of abductions, they seem to be genuine experiences of some sort.


Na outra mão, existem fortes razões para acreditarmos que algo real pode ter acontecido. Estórias de abduções não mudaram em 40 anos. Estas estórias são fantásticas, construídas à revelia, e convidam a elaborações criativas, ainda que mudanças não ocorram. O mesmo conteúdo e elementos descritivos reaparecem, os episódios e acontecimentos na estória mantêm-se no mesmo lugar, em outras palavras, as estórias agem como casos de acontecimentos reais, não como imaginações fantasiosas. Esta consistência aparenta imunidade a influencias culturais importantes como o filme “Contatos Imediatos do Terceiro Grau” e o livro campeão em vendas de Whitley Strieber “Communion – Estranhos Visitantes” (também em filme). Milhões de pessoas viram os alienígenas descritos no filme e na capa do livro, ainda que as descrições de abduções alienígenas demonstrem uma pequena mudança em resposta a estas influencias culturais. As consistências parecem inerentes dentro da estória e não dependem de determinados investigadores. Abduzidos não são pessoas com distúrbios mentais. Testes psicológicos mostram que estes abduzidos são normais, não tem tendência à fantasia ou se caracterizam por tipo nenhum de traço mental que de credibilidade para abduções. Muitos veículos de publicidade acompanharam um estudo da Harvard que identificava uma pequena amostra de abduzidos como tendo tendências à fantasia, mas esforços para duplicar essas descobertas falharam. Um apelo para a paralisia do sono como o experimento base para abduções falhou em considerar que no máximo metade dos casos de abduções descritos na literatura vem de pessoas que não estão dormindo. Qualquer que sejam as causas das abduções, elas aparentam ser genuínas e de vários tipos.

7- In your opinion, what is the most interesting UFO article you've published? What does it talk about? Could you send us a copy?

7- Em sua opinião, qual é o mais interessante artigo sobre UFO que você publicou? Sobre o que ele diz respeito? Você poderia nos enviar uma cópia?


"UFOS--Lost in the Myths" (in David M. Jacobs, editor, UFOS and Abductions: challenging the Borders of Knowledge [University Press of Kansas, 2000]). In this article I argue that critics often attack what people think about UFOS rather than the observational evidence for them. Beliefs about UFOS--where they come from, why they are here, and conspiracies to hide the truth about them--have become taken for granted and mistaken for established truths. In fact our ideas about UFOS form a system of beliefs that is complex and self-confirming, in fact a modern myth. Much of what we talk about and think about when we discuss UFOS is this myth and not real evidence. Our social and cultural understanding of UFOS replaces the phenomenon of UFOS with ideas that satisfy human wants and needs, so that the myth conceals much of the reality. This confusion leads critics to overlook the evidence for a physical phenomenon and dismiss UFOS as nothing more than products of human belief. ([And yes, I'll be happy to send you a copy.)


"UFO - Perdido nos Mitos" (in David M. Jacobs, editor, UFOS and Abductions: Challenging the Borders of Knowledge (University Press of Kansas, 2000). Neste artigo eu discuto aquelas criticas e ataques freqüentes que as pessoas imaginam sobre UFOS antes das evidencias de observação deles. Crenças sobre UFOS, de onde eles vem, por que eles estão aqui e conspirações para encobrir a verdade sobre eles, se tornaram fonte de esclarecimento e de confusão para as verdades estabelecidas. De fato nossas idéias sobre UFOS formam um sistema de crenças que é complexo e auto-confirmatório, de fato um mito moderno. Muito do que falamos e pensamos quando discutimos UFOS é mito e não evidencia real. Nosso entendimento sócio-cultural sobre UFOS substitui o fenômeno dos UFOS com idéias que satisfazem anseios e necessidades humanas, assim que o mito esconde a maior parte da realidade. Essa confusão conduz a criticas para negligenciar as evidencias para um fenômeno físico e descarta UFOS como nada mais do que produto da crença humana. (E sim, Eu mandarei uma cópia pra vocês.).

8- Are you still a NICAP member? How is your involvement with NICAP, MUFON and CUFOS? Could you tell us a little bit about this?

8- Você continua sendo um membro da NICAP? Como é o seu envolvimento com a NICAP, MUFON e a CUFOS? Poderia nos contar um pouco sobre isso?

I was a member of the original NICAP during the 1960s. I am now a member of MUFON and a board member of CUFOS and the Fund for UFO Research. In this age when the Internet has replaced UFO organizations as the main source of UFO information for many people, I think UFO organizations are more important than ever. The Internet provides endless information but little or no quality control. A newcomer can drown in too much information and never learn the true from the false, the significant from the junk. A responsible organization can provide the necessary guidance and education that every newcomer needs, the fellowship that brings interested people together into a community of common purpose, and the critical knowledge to separate the good UFO evidence from errors, misidentifications, and hoaxes. A do-it-yourself approach to ufology is likely to go astray, but in this country, MUFON and CUFOS offer (as NICAP did in the past) the expertise of some of the best ufologists and an opportunity for the public to participate in organized research. The unfortunate truth is that most UFO organizations today are losing members and funding. The membership grows old and gray while younger people dedicate themselves to the Internet, while Internet communications among the best researchers are usually restricted to one another and never reach the general public. UFO research needs the enthusiasm and new ideas of the young, tempered by the experience of the old. Without this partnership and the sharing of quality UFO information, the future of organized ufology looks grim, and so does the future of serious, disciplined study of UFOS.


Eu era membro da NICAP original durante os anos 60. E agora eu sou membro da MUFON e faço parte do quadro de membros da CUFOS e da Fundação para pesquisa UFO. Nestes dias em que a Internet substituiu as organização de pesquisa de UFOS como fonte principal de informações sobre UFOS para muitas pessoas, eu penso que organizações de pesquisa sobre UFOS são mais importantes do que nunca. A Internet fornece um mar de informações sem fim, mas com pouco ou nenhum controle de qualidade desta informação. Um novato pode mergulhar em muita informação e nunca aprender o que é verdadeiro ou é falso, o que é significativo do que é lixo. Uma organização responsável pode fornecer o direcionamento necessário bem como a educação que um novato precisa a amizade que une pessoas interessadas junto à comunidade com um propósito em comum, e o conhecimento crítico pra separar a boa evidencia ufológica de erros, identificações errôneas e boatos. Uma aproximação do “faça você mesmo” para ufologia se assemelha a seguir fora de rumo, mas neste país, MUFON e CUFOS oferecem (como a NICAP fez no passado) experiência de muitos dos melhores ufólogos e uma oportunidade para o público participar de uma pesquisa organizada. A infeliz verdade é que a maioria das organizações ufológicas de hoje estão perdendo membros e fundos. Os associados envelhecem e ficam grisalhos enquanto os o público jovem dedicam se dedicam por si próprios para Internet, enquanto as comunicações na Internet entre os melhores pesquisadores são normalmente restritas a um ou outro e nunca alcançam o público em geral. Os pesquisadores de UFOS precisam de entusiasmo e novas idéias dos jovens, temperado pela experiência dos mais velhos. Sem essa parceria e compartilhamento de informações com qualidade sobre UFOS, o futuro das organizações ufológicas parece sinistro, então faça o futuro de seriedade, de um estudo disciplinado sobre UFOS.

9- Do you believe in hypnoses? Do you think that hypnosis is a good methodology to study abductions cases? Would you use hypnosis during an abduction case?

9- Você acredita em hipnose? Você acha que a hipnose é um bom método para estudar casos de abduções? Você usaria hipnose durante um caso de abdução?

I have no experience with the use of hypnosis in abduction investigations, but I have read some of the academic literature concerning the usefulness of hypnosis. The verdict of most of that literature is negative. Scientific studies indicate that hypnosis is not a mental state but a form of role-playing, that is, the subject relaxes and conforms to the demands of the hypnosis situation. The subject needs to be susceptible to suggestion for hypnosis to work, and the hypnotist provides the suggestions. Some individuals are capable of remarkable behaviors, as in the old stage shows where subjects would crow like a chicken, become so rigid that their bodies would not bend while they lay horizontal with only their heads and feet supported, or fail to see certain objects in plain sight--all at the suggestion of the hypnotist. In recent times the police have used hypnosis to recover details of crimes, and much enthusiasm followed these apparent successes. The truth was far less spectacular. The information recalled under hypnosis was as often false as true, and hypnosis lowered the subject's threshold of acceptance so that the erroneous memories seemed as real as the genuine memories. What was worse, some subjects created entire false memories out of suggestions--even inadvertent ones--from the hypnotist, and those false memories seemed as vivid as real memories to the subject.


Eu não tenho experiência com o uso de hipnose em investigações sobre abdução, mas eu li muitas literaturas acadêmicas se interessando pela utilidade da hipnose. O veredicto da maioria destas literaturas é negativo. Estudos científicos indicam que a hipnose é não um estado mental, mas uma forma de simulação, isso é, o sujeito relaxa e aceita as ordens da situação de hipnose. O sujeito precisa estar suscetível à sugestão para a hipnose funcionar, e o hipnotizador fornecer as sugestões. Muitos indivíduos são capazes de comportamentos notáveis, como nos velhos palcos onde sujeitos cacarejavam feito galinhas, ficavam tão rígidos que seus corpos não se dobravam quando deitados na horizontal apenas com sua cabeça e seus pés apoiados, ou não viam certos objetos diante de suas vistas, tudo sugestão do hipnotizador. Nos últimos tempos a policia usava a hipnose para recuperar detalhes de crimes, com muito entusiasmo seguia com esse sucesso aparente. A verdade estava mais próxima do espetáculo. As informações recuperadas através da hipnose era mais freqüentemente falsas do que verdadeiras, e a hipnose levou o individuo a seu ponto inicial de aceitação tanto que memórias errôneas pareciam tão reais quanto às memórias genuínas. O que era pior, alguns indivíduos criavam memórias falsas inteiras mesmo sem sugestão, mesmo algumas inadvertidas, do hipnotizador, e estas falsas memórias pareciam ter sido vividas como as memórias reais do individuo.

Even as hypnosis lost favor for police work, it became a therapist's tool during the 1980s for recovering so-called repressed memories. The theory went that traumatic experiences like childhood sexual abuse caused the victim to dissociate and repress the memories. Those unconscious memories caused emotional turmoil, and relief came only by restoring those memories to conscious awareness. Many therapists found multiple personalities and horrific histories of abuse and satanic rituals among both adults and young children. It seemed for a while as if every day-care facility and a great many seemingly happy, normal families were responsible for grotesque and disgusting activities, all discovered by means of hypnosis. In fact hypnosis did not reveal but rather helped create this panic. The "memories" were false, not only fantastic at face value but often contrary to independent evidence. By the time dozens of people had gone to jail and many lives were ruined, the truth sank in that the procedures of the therapists, and especially the enhanced suggestibility of the hypnosis situation, had created an illusion of widespread, organized, and horrific abuse.


Mesmo com o auxilio em vão da hipnose para o trabalho policial, ela veio a se tornar ferramenta terapêutica durante os anos 80 para recuperação das chamadas memórias reprimidas. A teoria seguia naquelas experiências traumáticas como abuso sexual na infância que levavam a vitima a desassociar e reprimir estas memórias. Estas memórias inconscientes causavam um tumulto emocional, e somente aliviavam através da restauração destas memórias de forma plenamente consciente. Muitos terapeutas descobriram personalidades múltiplas e histórias terríveis de abuso e rituais satânicos entre adultos e uma criança. Parecia como se ao longo do tempo uma estrutura de cuidados diários e de grande e aparente felicidade, famílias normais seriam responsáveis por atividades repugnantes e grotescas, todas as descobertas através da hipnose. De fato a hipnose não revela, mas antes ajuda a criar esse pânico. As “memórias” seriam falsas, não só por seu valor fantástico estampado, mas freqüentemente contrário a evidencias independentes. E ao longo do tempo dúzias de pessoas foram para a cadeia e muitas vidas foram arruinadas, e a verdade afundou-se naqueles procedimentos dos terapeutas e especialmente realçando a capacidade de sugestões das situações de hipnose, criando uma ilusão de abuso horrível freqüente e organizada.

The lesson for ufology was clear: If so much of the evidence for abduction emerges under hypnosis, then that evidence also might be false memories. Some important differences should be noted: A great deal of abduction evidence comes out without hypnosis--in fact most abductees recall something about what happened to them without it, and hypnosis may do nothing more than help clarify memories, rather than create them.
Many abductees do not reconstruct memories bit by bit, step by step under hypnosis; rather the memories often tumble out as if some barrier has broken down. This difference suggests a possible distinction in how hypnosis works with abductees, as opposed to people creating false memories. The techniques that therapists used to recover memories often took aggressive form--small children asked the same question over and over until it became clear the therapist would not take "no" for an answer, adults with no prior memory of abuse being told that it must have happened and given vivid suggestions to think about, for example.
At least abduction researchers have been much more careful. A final fact worth noting is that the content of abduction accounts stays the same with or without hypnosis, and no matter who performs it. If hypnosis allows free play to suggestion, fantasy, and memory distortion, the use of hypnosis should lead to much more imaginative abduction narratives. If the hypnotist leads subjects to affirm his agenda, the subjects of each hypnotist should reflect his particular interests and goals. Neither outcome is apparent in the literature of abduction reports.


A lição para a ufologia está clara, Se muitas evidencias de abdução emergem sobre hipnose, então as evidencias também podem ser memórias falsas. Algumas diferenças importantes devem ser notadas: Bastante das evidencias de abdução se mostram sem hipnose, de fato a maioria dos abduzidos recorda de coisas que aconteceram a eles sem isso, e a hipnose pode não fazer nada mais do que clarear suas memórias, melhor do que criá-las. Muitos abduzidos não reconstroem memórias pedaço por pedaço, passo a passo, sobre hipnose; antes as memórias freqüentemente tropeçam em algumas barreiras derrubando-as. Essa diferença sugere uma possibilidade distinta de como a hipnose funciona com abduzidos, ao contrario das pessoas que criam falsas memórias. As técnicas que certos terapeutas usam para recuperar memórias tomam uma forma agressiva freqüentemente, perguntando a crianças pequenas à mesma pergunta repetidas vezes até se deixar claro que o terapeuta não aceitaria “não” como resposta, adultos sem memórias prévias de abuso terem contado que isso pode ter acontecido e dando sugestões bem especificas para pensar sobre isso, por exemplo.
Ao menos pesquisadores de abduções são mais cautelosos. Um fato final que vale ser anotado é que os conteúdos de casos de abduções continuam os mesmos com ou sem hipnose, e não importa quem a aplica. Se a hipnose permite uma liberdade de sugestões, fantasias, e distorções de memória, então o uso da hipnose deveria conduzir muito mais a narrativas de abduções imaginarias. Se o hipnotizador conduz o individuo a afirmar seu diário, então os indivíduos de cada hipnotizador deveriam refletir sobre seus interesses e metas particulares. Nenhum resultado é mostrado na literatura dos relatórios de abduções.

What we have, then, is good reason to fear the consequences of hypnosis. We can take comfort that those consequences do not seem to have been realized in the results from abduction research, but the use of hypnosis arouses the suspicions of skeptics that abduction is nothing more than a false memory created by hypnosis. Its use throws doubt on the entire subject of abduction. In fact, the "standard" conventional explanation for abductions among psychologists and skeptics blames hypnosis for creating false memories based on cultural information about abductions and guided into standard form by a hypnotist who is a believer in abductions. In any case, a genuine danger is present that false memories will result from hypnosis. The ufologist faces a dilemma--use of this technique recovers some memories that do not emerge otherwise, but this use casts doubt on those same results and everything else about abductions. Ufology would be better off without recourse to hypnosis, but it has become an indispensable tool, though one that will continue to be a lightning-rod for criticism.


O que temos então são, boas razões para temer as conseqüências da hipnose. Nós podemos tirar consolo de que estas conseqüências não parecem ter acontecido em resultado das pesquisas de abduções, mas o uso da hipnose desperta a suspeita dos céticos de que abduções sejam nada mais que falsas memórias criadas pela hipnose. Seu uso lança dúvida sobre todo o assunto de abduções. De fato, a explicação “padrão” mais comum para abduções entre psicólogos e céticos, culpa a hipnose por criar falsas memórias baseadas em informações culturais sobre abduções e guiada de uma maneira padrão por um hipnotizador que acredita em abduções. Em qualquer caso, um perigo real esta presente nessas falsas memórias resultadas da hipnose. Os ufologistas se deparam com um dilema, usar dessa técnica recuperando algumas memórias que não surgiriam de outra forma, mas esse uso cria dúvidas nesses mesmos resultados e em todo o resto sobre abduções. Ufologia seria melhor sem o recurso da hipnose, mas ela se torna uma ferramenta indispensável, embora continue a ser um para-raio para crítica.

10- I really would like you to live a message to The Brazilian Ufology Center. Right now we have 22.280 members, and they really would like to hear what you have to say to them.

10- Eu realmente gostaria que você deixasse uma mensagem para o Centro de Ufologia Brasileiro. Neste momento estamos com 22.280 membros, e eles gostariam realmente de escutar o que você tem a dizer pra eles.

Greetings, I am happy to have a chance to speak to you through this interview, and I hope you will find some interest in it. The UFO phenomenon is a worldwide problem but our perspective is usually no bigger than one country. This is unfortunate because the full scope of the mystery gets lost in this narrow perspective. Brazil has had a long and amazing history of UFO events, and I hope communications will continue as we work together to understand the nature of UFOS. As I said above, UFO organizations are more important than ever today. They serve as active investigations units, repositories of data, centers of education, and agents to uphold standards of quality. All these jobs are important, and I am happy to learn that the Brazilian Ufology Center is taking a vigorous part in this work.


Saudações. Estou feliz de ter a chance de falar nesta entrevista, e eu espero que vocês encontrem algo interessante nela. O fenômeno UFO é um problema mundial, mas nossa perspectiva não é maior do que um país. Isso é uma infelicidade porque o alcance completo deste mistério se perde nesta mínima perspectiva. Brasil sempre teve inúmeros e incríveis histórias de acontecimentos de UFO, e eu espero que as comunicações continuem para nós trabalharmos juntos a fim de entendermos a natureza dos UFOS. Como eu disse antes, entidades que pesquisam UFOS são mais centros de educação, e agem para manter um padrão de qualidade. Todos estes trabalhos são importantes, e eu me alegro em saber que o Centro de Ufologia Brasileiro esta tendo uma participação vigorosa neste trabalho.

17/03/2007
Última Atualização ( 25 de abril de 2007 )

segunda-feira, 25 de abril de 2011

A fantástica história do brasileiro abduzido por extraterrestres



O Caso Villas Boas
Por Administrator
23 de abril de 2007




Antônio Villas Boas

A fantástica história do brasileiro abduzido por extraterrestres





Na tarde de 22 de fevereiro de 1958, Antônio Villas Boas prestou o seguinte depoimento, na cidade do Rio de Janeiro, no consultório médico do Dr. Fontes e na presença do jornalista João Martins, testemunha. Eis a transcrição:

“Meu nome é Antônio Villas Boas, tenho 23 anos, sou agricultor, vivo com a minha família numa fazenda, de nossa propriedade, situada nas imediações da cidade de São Francisco de Sales, Estado de Minas Gerais, perto dos limites do Estado de São Paulo”. Tenho dois irmãos e três irmãs, todos eles morando na vizinhança; outros dois irmãos meus já faleceram. Todos os homens da família trabalham na fazenda, cujas terras abrangem campos extensos e muitas plantações a serem cuidadas. Para lavrar a terra, temos um trator com motor a gasolina, marca Internacional, com o qual trabalhamos em duas turmas, uma diurna, outra noturna, na época do plantio. De dia, trabalham os trabalhadores rurais, nossos empregados, de noite, eu costumo trabalhar sozinho ou, às vezes, junto com meus irmãos. Sou solteiro, tenho boa saúde, trabalho duro, faço curso por correspondência e estudo, sempre que posso. Para mim foi um sacrifício viajar até o Rio, pois estão precisando de mim, lá na fazenda. No entanto, considerei meu dever relatar os acontecimentos extraordinários nos quais fui envolvido. Farei de bom grado tudo quanto os senhores acharem que devo fazer e também me prontifico a depor perante autoridades civis e militares.
'Uma luz forte... '
Tudo começou na noite de cinco de outubro de 1957. Naquela noite, tivemos visita, razão pela qual fomos dormir somente lá pelas 23 h, bem depois da hora de costume. Eu estava no meu quarto, em companhia do meu irmão João. Fazia bastante calor naquela noite e, por isso, abria a janela, que dá para o terreiro, quando lá vi uma luz brilhante, que iluminava todo o ambiente. Era uma luz bem mais clara do que aquela do luar e não consegui saber de sua procedência. Mas, evidentemente, deveria ser refletida de lá, bem em cima, pois me deu a impressão de holofotes dirigidos para baixo e iluminado a nossa fazenda toda. Porém, lá no céu, eu não pude distinguir coisa alguma. Chamei por meu irmão, para ele também ver aquela luz, mas, recatado e comodista como ele só, não se incomodou e achou melhor dormimos. Em seguida, fechei as venezianas e ambos fomos dormir. No entanto, aquela luz não me saía da cabeça e nem me deixava pregar os olhos de modo que, sentindo uma curiosidade imensa, tornei a levantar-me e a abrir as venezianas, para ver o que se passava lá fora. A luz continuava inalterada, no seu lugar. Fiquei de olhar fixo naquela luz quando, de repente, se deslocou para perto da minha janela. Assustado, bati as venezianas, com tamanho barulho que acordei meu irmão que entrementes tinha adormecido. Dentro do quarto escuro, ele e eu acompanhamos a luz que entrava pelas venezianas; passou em direção ao telhado, de onde penetrou, então, pelas frestas entre as telhas. Por fim, a luz desapareceu e não voltou mais.
Uma tentativa de 'caça' ao objeto
A 14 de outubro houve o segundo incidente. Deve ter ocorrido lá pelas 21h e 30 m e 22h, não posso precisar a hora exata, pois não tinha relógio comigo. Trabalhei com o trator, em companhia de um outro dos meus irmãos. De repente, avistamos uma luz muito clara, penetrante, a ponto de doer à vista. Quando a vimos, pela primeira vez, despontou grande e redonda, como uma roda de carroça, na ponta norte do campo, cuja terra lavramos, era de um vermelho-claro e iluminou uma grande área. Distinguimos alguma coisa dentro da luz, ela deslocou-se, repentina e ultra velozmente, para a ponta sul do campo, onde ficou novamente parada. Corri atrás da luz, que então, tornou a voltar para onde estava antes. Tornei a correr atrás, mas ela fugiu de mim. Então, desisti de pegá-la e voltei para junto do meu irmão. Por uns poucos minutos a luz ficou imóvel, à distância, ela parecia emitir raios intermitentes, em todas as direções, que me fizeram pensar nos raios do sol poente. Em seguida, desapareceu tão repentinamente que tive a impressão de ter sido apagada. No entanto, não tenho certeza absoluta dessas coisas, realmente, se terem passado dessa maneira, pois não sei mais se, por aquele tempo todo, olhei em direção da luz. Talvez tenha desviado o olhar por algum instante, quando, então, poderia ter subido de repente e, quando tornei a olhá-la, já não estava mais lá, tinha sumido.
O contato
No dia seguinte, 15 de outubro, trabalhei sozinho com o trator. Foi uma noite fria e o céu noturno, claro, estava salpicado de estrelas. Precisamente a 1 h vi uma estrela vermelha, de aparência igual à de uma daquelas grandes estrelas bem claras. No entanto, percebi logo que não se tratava de uma estrela, pois aumentou progressivamente de tamanho e parecia aproximar-se de mim. Dentro de alguns instantes, ficou um objeto brilhante, da forma de um ovo e com velocidade incrível. A sua aproximação era tão veloz que já estava sobre o trator, antes que eu pudesse pensar o que deveria fazer. De repente, o objeto ficou parado e desceu até uns 50 m acima da minha cabeça. O trator e o campo ficaram iluminados, como mergulhados em plena luz do dia. A luz dos faróis do meu trator ficou completamente ofuscada por aquele brilho penetrante, vermelho-claro. Senti um medo horrível, pois não podia fazer idéia do que aquilo seria. Eu queria fugir com o trator, mas, em comparação com a velocidade daquele objeto, a sua marcha era lenta demais e foram inúteis todos os meus esforços para acelerá-lo. Igualmente, pular do trator e tratar de fugir a pé, correndo na terra recém-lavrada, tampouco me teria adiantado qualquer coisa; ademais, desse jeito, eu me teria arriscado a fraturar a perna. Enquanto eu fiquei lá, uns dois minutos, hesitante, sem saber o que fazer, a luz tornou a deslocar-se e parou a uns 10 a 15 m à frente do meu trator, para, então, lentamente, pousar no solo.
Descrição do OVNI
Aproximou-se de mim, mais e mais, até quando pude distinguir que se tratava de uma máquina fora do comum, quase redonda, com pequenas luzes vermelhas dispostas em toda a circunferência. À minha frente, havia um enorme farol vermelho, que ofuscou minha vista, quando o objeto desceu lá de cima. Agora distinguia nitidamente os contornos da máquina; ela era parecida com um ovo alongado, apresentando três picos, um no meio e um de cada lado. Eram picos metálicos, de ponta fina e base larga; não pude distinguir a sua cor, por causa da forte luz vermelha, na qual estavam mergulhados. Em cima havia algo rodando à alta velocidade, que, por sua vez, emitia luz vermelha, fluorescente. No instante em que a máquina desacelerou, para pousar, as rotações da peça giratória diminuíram e a luz mudou - assim me parecia - para o verde. Naquele momento, a peça giratória era como um prato ou uma cúpula achatada. Aliás, aquela peça giratória jamais parou, por um segundo sequer, mantendo-se em rotação permanente, mesmo depois do objeto voador encontrar-se no solo. A maioria desses detalhes só notei um pouco mais tarde porque, logo de início, fiquei nervoso demais para percebê-los. E quando, a alguns metros acima do solo, a parte de baixo do objeto se abriu e dele saíram três suportes metálicos, perdi os últimos resquícios do meu autocontrole. Evidentemente, estava descendo o "trem de pouso". Mas eu não estava disposto a esperar tanto.
Tentativa de Fuga
Durante esse tempo todo, o trator estava de motor ligado e, então, pus pé no acelerador, desviei-o do objeto voador e tentei escapar, quando após avançar por alguns metros, o motor parou e os faróis apagaram. Eu não sabia por que, pois o motor estava ligado e os faróis estavam acesos. Dei partida, mas o motor não pegou. Em vista disso, pulei do trator, detrás do objeto e corri. Porém, logo mais, um minúsculo ser estranho, que mal chegava à altura dos meus ombros, pegou no meu braço.
O seqüestro
Desesperado, apliquei-lhe um golpe, que o fez perder equilíbrio, largar o meu braço e cair para trás. Novamente, tentei correr, quando, instantaneamente, três outros seres alienígenas pegaram-me por trás e pelos lados, segurando meus braços e minhas pernas e levantando-me do solo, sem que eu pudesse esboçar sequer o menor gesto. Tentei livrar-me deles, mas me seguraram firme. Gritei por socorro, maldisse-os e exigi que me soltassem. Meus seqüestradores devem ter ficado espantados ou curiosos com aqueles meus gritos, pois, enquanto me levavam para o objeto voador, toda vez que abria a boca, me olhavam na cara, sem, no entanto, afrouxar, no mínimo, a garra com que me prendiam. Tirei esta conclusão da sua atitude comigo e, com isso, fiquei um pouco aliviado. Carregaram-me até a máquina, que estava pousada a uns 10 m acima do solo, sobre os suportes metálicos já descritos. Na parte traseira do objeto voador havia uma porta, que se abria de cima para baixo e, assim, serviu de rampa. Na sua ponta estava uma escada de metal, do mesmo metal prateado das paredes e que descia ao solo. Os meus seqüestradores alienígenas tiveram dificuldades em me fazer subir aquela escada, que só dava para duas pessoas, uma ao lado da outra e, além do mais, não era estável, balançando fortemente, com cada uma das minhas tentativas de livrar-me dos meus raptores. De cada lado havia um corrimão, da espessura de um cabo de vassoura, no qual me agarrei, para não ser levado para cima, o que fez com que eles tivessem de parar, a fim de tirar as minhas mãos daquela peça. No entanto, também o corrimão era móvel e quando, depois, desci por aquela escada, eu tive a impressão de ser de elos de corrente.
A espaçonave
Por fim, me deixaram em um pequeno recinto quadrado. A luz brilhante do teto metálico refletia-se nas paredes, de metal polido; era emitida por numerosas lâmpadas quadradas, embutidas debaixo do teto, ao redor da sala. Deixaram-me em pé, no chão. A porta de entrada, junto com a escada recolhida, levantou-se e fechou. O recinto estava iluminado como se fosse pela luz do dia, mas, mesmo nessa luz brilhante, não se percebia o lugar da porta que, depois de fechada, ficou totalmente integrada à parede; somente a escada metálica indicava o lugar, onde ela deveria achar-se. Um dos cinco seres presentes apontou com a mão para uma porta aberta e me fez compreender que eu deveria segui-lo para aquele recinto contíguo. Obedeci, já que não havia outro jeito. Prosseguimos, então, para aquele recinto, que era maior do que o outro e semi-oval. Lá, as paredes brilhavam como as da sala anterior. Creio que me encontrava bem no setor central da máquina, pois no meio havia uma coluna redonda, aparentemente maciça, cujo diâmetro diminuía no seu meio. Dificilmente aquela coluna estaria ali apenas a título de enfeite. A meu ver, ela suportava o teto. Os únicos móveis existentes eram uma mesa, de desenho esquisito, e várias cadeiras giratórias, parecidas com as nossas cadeiras de balcão de bar. Todos os objetos eram de metal. A mesa e as cadeiras tinham um só pé, no centro, que, na mesa, era firmemente fincado na base, nas cadeiras, o pé era ligado a três reforços laterais salientes, por um anel móvel e embutido no piso. Assim, as cadeiras tinham movimento livre, para todos os lados.



SÍMBOLO VISTO POR VILLAS BOA DENTRO DA ESPAÇONAVE ...Foto anexo.

Os exames
Os seres alienígenas continuaram a segurar-me e, evidentemente, conversavam a meu respeito. Quando digo "conversaram" é bom frisar que aquilo que ouvi não teve sequer a menor semelhança com sons humanos. Tampouco, posso imitar a sua fala. De repente, pareciam ter chegado a uma decisão. Todos os cinco, juntos, começaram a despir-me. Eu me defendi o melhor que pude, gritei, xinguei. Eles pararam me olharam e tentaram fazer-me compreender que queriam passar por gente educada. No entanto, mesmo assim, continuaram a despir-me, até que fiquei completamente nu, não obstante os meus protestos violentos, debatendo-me fortemente durante todo aquele processo, não chegaram a machucar-me, nem a rasgar qualquer peça de minha roupa. Por fim, lá estava eu, completamente pelado e com um medo horrível, pois não sabia o que fariam em seguida. Um dos meus seqüestradores aproximou-se de mim, segurando algo na mão que me parecia uma espécie de esponja, com a qual passou um liquido em todo meu corpo. Era uma esponja bem macia, não uma daquelas esponjas comuns, e o líquido bem claro e inodoro, porém mais viscoso que água. Primeiro, pensei que fosse um óleo, mas não pode ter sido, porque minha pele não ficou oleosa, nem gordurosa; quando passaram aquele líquido no meu corpo, senti um frio intenso, pois, no interior da máquina a temperatura era bastante baixa. Sofri por ficar despido, mas sofri ainda mais, depois de me terem passado aquele liquido e tremi como varas verdes, de tanto frio que senti. No entanto, o liquido secou logo e, pouco mais tarde, já não senti mais nada...

““... Então, três dos seqüestradores levaram-me para a porta, do lado oposto daquela pela qual entrei. Um deles tocou em algo, bem no centro da porta que, em seguida, se abriu para os dois lados, como uma porta de encaixar, de bar, feita de uma só folha, do piso ao teto. Em cima, havia uma espécie de inscrição com letreiros luminosos, vermelhos; os efeitos de luz deixaram aqueles letreiros salientes, destacados da porta em 1 ou 2 cm. Eram totalmente diferentes de quaisquer dos símbolos ou caracteres que eu conheço. Procurei gravá-los em minha memória, mas, entremente, já os esqueci. Em companhia de dois dos seres alienígenas, ingressei em uma pequena sala quadrada, iluminada como os demais recintos; a porta fechou-se atrás de mim. Quando olhei para lá, nada havia de porta, somente uma parede, igual às outras. De repente, a parede tornou a abrir-se e, pela porta, entraram mais dois seres; levavam nas mãos dois tubos de borracha, vermelha, bastante grossos, cada um medindo mais de um metro. Um dos tubos estava ligado por uma de suas pontas a um recipiente de vidro, em forma de taça; na outra ponta havia uma peça de embocadura, parecida com uma ventosa, que colocaram sobre a minha pele, debaixo do queixo, lá onde ainda tenho uma mancha escura, que ficou como cicatriz.
Sangria
Antes do alienígena iniciar a sua operação, ele comprimiu o tubo de borracha fortemente com a mão, como se dele quisesse expelir todo o ar. Logo de começo, não senti nem dores, nem comichão, mas notei apenas que minha pele estava sendo sugada; em seguida, senti que ela ardia e tive vontade de coçar-me; enfim, descobri que a pele ficou machucada, ferida. Depois de me terem colocado o tubo de borracha, vi como a taça se encheu, lentamente, do meu sangue, até a metade. Aí, então, pararam; retiraram o tubo de borracha e substituíram-no pelo outro. Sofri nova sangria; desta vez, no outro lado do queixo. Ali, os senhores podem verificar uma mancha escura, igual à que já lhes mostrei. Daquela vez, a taça ficou cheia, até a borda. Terminada a sangria, os homens retiraram o tubo de borracha e também nesse lugar a minha pele ficou ferida, ardendo e me deixando com coceira.
Mau cheiro e enjôo
Depois disso, eles saíram, fecharam a porta atrás de si e eu fiquei sozinho naquela sala. Por um bom tempo, ninguém se preocupou comigo e fiquei só, por mais de meia hora. Naquela sala não havia móveis, além de uma espécie de cama, sem cabeceira, nem moldura. Como aquela cama era curva, saliente para cima, bem no meio, não era muito cômoda, mas, pelo menos, era macia, como se fosse de espuma e coberta de uma fazenda grossa, cinzenta, também macia. Depois de tudo pelo que passei me senti cansado, sentei-me naquela cama. No mesmo instante, senti um cheiro forte, estranho, que me causou náuseas; tive a impressão de inalar uma fumaça grossa, cortante, que me deixou quase asfixiado. Talvez fosse isto mesmo, pois, quando examinei a parede, pela primeira vez, notei uma quantidade de pequenos tubos metálicos, fechados em uma das pontas, embutidos na parede, à altura da minha cabeça. Semelhantes a um chuveiro, apresentavam múltiplos furinhos, pelos quais saiu uma fumaça cinzenta, que se dissolveu no ar. Daí, o cheiro. Senti-me bastante mal e fiquei com ânsias de vômito, fui para um canto da sala e vomitei. Em seguida, pude respirar sem dificuldades, porém, continuei a sentir-me mal com aquele cheiro. Fiquei bastante deprimido. O que será que eles pretendiam comigo? Até àquela hora não fiz a menor idéia de como seria a aparência daqueles alienígenas.
Os seres
Os cinco usavam macacões bem colantes, de uma fazenda bem grossa, cinzenta, muito macia e, em alguns pontos, colada com tiras pretas. Cobrindo a cabeça e o pescoço, usavam um capacete da mesma cor, mas de material mais consistente e reforçado atrás, com estreitas tiras de metal. Este capacete cobria a cabeça toda, deixando à mostra somente os olhos, que pude distinguir através de algo parecido com um par de óculos redondos. Os homens estranhos fixaram-me com seus olhos claros, que me pareciam de cor azul. Acima dos olhos, o capacete tinha duas vezes a altura de uma testa normal. Provavelmente, sobre a cabeça, debaixo do capacete, usavam mais alguma coisa, invisível de fora. A partir do meio da cabeça, descendo pelas costas e entrando no macacão, à altura das costelas, notei três tubos redondos, de prata, dos quais não sei dizer se eram de borracha ou metal. O tubo central descia pela coluna vertebral à esquerda e à direita desciam os dois outros tubos, até uns 10 cm debaixo das axilas. Não vi nenhuma depressão ou protuberância, que indicasse uma ligação entre esses tubos e um recipiente ou instrumento, escondido debaixo do macacão. As mangas do macacão eram estreitas e compridas; os punhos continuavam em luvas grossas. Percebi como os homens mal conseguiam tocar com as pontas dos dedos a parte interna da mão. Contudo, isto não os impediu de segurar-me com tamanha firmeza e manipular habilmente os tubos de borracha, enquanto me fizeram à sangria. Quanto aos seus macacões, creio que eram uma espécie de uniforme, pois todos os tripulantes usavam um escudo do tamanho de uma rodela de abacaxi. De lá, uma tira de pano, prateada ou de metal, ligava-se à cinta estreita, sem fivela. Nenhum dos macacões tinha bolsos ou botões. As calças eram compridas e colantes e continuavam numa espécie de sapatos, sem, no entanto, mostrar onde terminava a calça e começava o sapato. Todavia, a sola dos sapatos era de 4 a 7 cm de espessura; era bem diferente da dos nossos sapatos. Nas pontas, os sapatos eram levemente encurvados para cima, mas não como a gente vê nos contos de fadas. Os alienígenas movimentavam-se hábil e rapidamente; só que o macacão parecia interferir um pouco com os movimentos livres do seu corpo, pois eles me impressionaram como figuras um tanto rígidas. Todos eles eram do meu tamanho, menos um, que não chegava nem à altura do meu queixo. Eram fisicamente fortes, mas não a ponto de me meterem medo; lá na minha terra, eu não teria dúvida em brigar com qualquer um deles.

Sexo dentro da espaçonave
No meu entender, passou-se uma verdadeira eternidade, quando então um ruído na porta interrompeu minhas meditações. Virei-me para lá e vi uma moça aproximando-se. Lentamente, ela veio ao meu encontro. Estava totalmente nua, descalça - como eu. Fiquei perplexo e, aparentemente, ela achou divertida a expressão do meu rosto. Ela era muito formosa, completamente diferente das outras mulheres que conheço. Seus cabelos eram macios e louros, quase da cor de platina - como esbranquiçados - e lhe caiam na nuca, com as pontas viradas para dentro. Ela usava o cabelo repartido ao meio e tinha grandes olhos azuis, amendoados. O seu nariz era reto. Os ossos da face, muito altos, conferiam às suas feições uma aparência heterogênea, deixando o rosto bem mais largo do que o das índias sul-americanas e, com o queixo pontudo, ele ficava quase triangular. Tinha os lábios finos, pouco perfilados e suas orelhas (que cheguei a ver mais tarde) eram exatamente como as das nossas mulheres terrestres. Tinha o corpo mais lindo que já vi em moça alguma, com os seios bem formados, firmes e altos, cintura fina. Os seus quadris eram largos, as coxas compridas, os pés pequenos, as mãos finas e as unhas normais. Era de estatura bem baixa, e a sua cabeça mal chegava aos meus ombros. Essa moça aproximou-se de mim, em silêncio; fitou-me com seus olhos grandes, expressando expectativa, dizendo que estava esperando algo de mim. De repente, ela me abraçou e começou a esfregar o rosto dela contra o meu, enquanto apertava o corpo dela contra o meu. Tinha a pele alvíssima das nossas mulheres louras e os braços cheios de sardas. Senti somente o cheiro de seu corpo, tipicamente feminino, sem nenhum perfume na pele ou nos cabelos. A porta tornou a fechar-se. A sós com aquela moça, que não me deixou a menor duvida quanto a seus desejos, fiquei fortemente excitado. Considerando a situação na qual me encontrava, isto parece um tanto improvável, mas creio que foi por causa do líquido que passaram no meu corpo. Devem tê-lo passado de propósito. Só sei que não consegui mais refrear o meu apetite sexual. Jamais isto me aconteceu. Enfim, acabei não pensando em mais nada, peguei a moça e retribui as suas carícias. Era um ato normal e ela comportou-se como qualquer outra mulher, mesmo após várias repetições do ato. Depois, ela ficou cansada e respirou com dificuldade. Eu ainda continuei em estado de forte excitação, mas ela recusou o meu amor. Fiquei um tanto zangado, mas não mostrei emoção alguma, pois, apesar de tudo, tive uma experiência bastante agradável. Porém, eu não trocaria uma das nossas moças por ela, porque prefiro uma para conversar e que entenda o que a gente fala. Além disso, o seu grunhido, em dados momentos, deixou-me irritado. Tampouco ela sabia beijar, a não ser que as leves mordidas, no meu queixo, valessem um beijo. Em todo o caso, não tenho certeza de nada disso. Só achei esquisito que os cabelos de suas axilas e "aqueles em outro lugar" fossem da cor de vermelho-sangue. Pouco depois de nossos corpos se terem separado, a porta se abriu e um dos homens alienígenas chamou a moça. Antes de sair da sala, ela virou-se para mim, apontou primeiro, para a sua barriga, depois, com uma espécie de sorriso, para mim e, por último, para o céu. Depois, ela saiu. Interpretei esse gesto como uma advertência, prenunciando a sua volta, quando então, ela me levaria consigo, para onde quer que fosse. Até hoje estou tremendo de medo, ao pensar que, se retornarem e me seqüestrarem de novo, eu estarei definitivamente perdido. De jeito algum estaria disposto a separar-me da minha família e abandonar a minha terra.
Àquela altura, um dos alienígenas voltou com a minha roupa, que tornei a vestir. Devolveram-me tudo, menos o meu isqueiro que bem poderia ter caído ao chão, durante a luta corporal com os seqüestradores. Voltamos para o outro recinto, onde três dos tripulantes estavam sentados nas cadeiras giratórias, grunhindo um para o outro (acho que conversavam). Aquele que me veio buscar, juntou-se a eles e me deixou sozinho. Enquanto eles "falavam", procurei gravar na memória todos os detalhes ao meu redor e observar minuciosamente tudo quanto ali se passava. Neste empenho, reparei sobre a mesa, ao lado dos homens, dentro de uma caixa quadrada, com uma tampa de vidro, em um disco, parecido com o mostrador de um despertador; havia um ponteiro e, no lugar dos números 3, 6 e 9, uma marcação negra. Somente no lugar em que, normalmente, está o numero 12, havia quatro pequenos símbolos negros, um ao lado do outro. Não sei para que serviria isso, mas foi assim que eu o vi. Primeiro, pensei que aquele instrumento fosse uma espécie de relógio, pois, vez ou outra um dos alienígenas o fitava. No entanto, dificilmente, seria um relógio, pois, durante todo o tempo em que o olhei, os ponteiros permaneceram imóveis, na mesma posição. Aí, então, tive a idéia de pegar naquela coisa e levá-la comigo, a título de prova desta minha aventura. Com aquela caixa, o meu problema teria sido resolvido. Quem sabe, quando os homens notassem o meu interesse por aquele objeto, talvez me dessem de presente. Aproximei-me dele, aos poucos e, quando eles não me olhavam, puxei-o da mesa com as duas mãos. Era pesado, certamente uns 2 kg. Porém, eles não me deram tempo, nem para olhá-lo de perto, pois, com a rapidez de um raio, um dos homens empurrou-me para o lado, tirou a caixa das minhas mãos e, furioso, tornou a colocá-la em seu lugar. Recuei até a parede mais próxima e lá fiquei parado, imóvel. Normalmente, não costumo sentir medo, mas, naquela situação, achei melhor ficar quieto, pois eu já sabia que eles me tratavam bem somente quando o meu comportamento era do agrado deles. Fiquei parado ali, à espera que as coisas acontecessem. A moça não apareceu mais, nem despida, nem vestida, mas eu descobri onde ela deveria estar. Na parte dianteira do recinto grande havia mais uma porta, um pouco entreaberta e, vez ou outra, dava para ouvir o ruído de passos, que se dirigiam para lá e para cá. Como todos os demais tripulantes estavam naquele recinto grande, os passos que ouvi somente poderiam ter sido os da moça. Suponho que essa parte dianteira se tratava da cabina de navegação da máquina. Enfim, um dos homens alienígenas levantou-se e me fez um sinal para segui-lo. Os demais nem me olharam e, assim, atravessamos a pequena ante-sala, até a porta de entrada, já aberta e com a escada descida. No entanto, ainda não descemos, mas o homem me fez compreender que eu devia acompanhá-lo até a rampa, que havia em ambos os lados da porta; ela era estreita, mas permitiu dar uma volta completa ao redor da máquina. Primeiro, fomos para frente e lá vi uma protuberância metálica sobressaindo da máquina; na parte oposta havia essa mesma protuberância. A julgar por sua forma, conclui que talvez fosse o dispositivo de controle para a decolagem e o pouso da máquina. Devo admitir que jamais vi aquele dispositivo em funcionamento, nem quando a máquina levantou vôo, razão pela qual não sei explicar sua função. Em frente, o alienígena apontou para os picos de metal ou, melhor, esporas metálicas, já mencionadas. Todas as três estavam firmemente ligadas à máquina; a do meio, diretamente com a parte dianteira. As três esporas tinham a mesma forma, base larga, diminuindo para uma ponta fina e sobressaindo horizontalmente. Não posso avaliar se eram do mesmo metal da máquina; elas brilhavam como metal incandescente, mas não irradiavam nenhum calor. Um pouco acima das esporas metálicas estavam luzes vermelhas; as duas laterais eram pequenas e redondas, ao passo que aquela na parte dianteira era enorme. Eram os possantes faróis, que já descrevi. Acima da rampa, a qual, por sua vez, terminava, em frente, com uma grande placa de vidro grosso, que entrava fundo no revestimento de metal, um pouco saliente e diminuindo de espessura, nos lados. Como não havia janelas em parte alguma, julguei que aquela vidraça serviria para, através dela, olhar o mundo lá fora, mesmo que não desse boa visão, pois, visto de fora, o vidro parecia bastante turvo. A meu ver, as esporas metálicas na frente dianteira deveriam estar relacionadas com a força de propulsão, pois, quando a máquina levantou vôo, o seu brilho ficou muito intenso e se confundiu, por completo, com o da luz do farol principal. Após a vistoria da parte frontal da máquina, voltamos para a de trás (essa parte apresentava curvatura bem mais pronunciada do que a da frente), mas, antes disso, paramos mais uma vez, quando o alienígena apontou para cima, onde estava rodando a imensa cúpula, em forma de prato. Ao rotar lentamente, estava mergulhada numa luz esverdeada, cuja fonte não consegui detectar; simultaneamente, emitia certo som de assobio, lembrando o ruído de um aspirador ligado ou de ar que entrasse por numerosos pequenos orifícios. Quando, mais tarde, a máquina decolou, as rotações da cúpula aceleraram progressivamente, até desaparecer por completo e, em seu lugar, permanecer tão-somente um brilho de luz vermelho-clara. Ao mesmo tempo, o ruído cresceu para um estrondoso uivar e, com isto, para mim não havia dúvida de que a velocidade da rotação da cúpula determinava o volume do som do ruído. Depois de me ter mostrado tudo, o alienígena levou-me para a escada metálica e me deu a entender que eu estava livre para sair. Ali estava ele, apontando primeiro, para si próprio, depois, para mim e, finalmente, para o quadrante sul, lá no céu. Em seguida, fez o sinal de recuar e desapareceu no interior da máquina. A escada metálica foi se encurtando, com um degrau empilhando sobre o outro, como em uma pilha de lenha e, ao chegar lá em cima, a porta levantou-se - quando aberta, formava a rampa - até ficar embutida na parede da máquina e tornar-se invisível. As luzes das esporas metálicas do farol principal e da cúpula ficaram progressivamente mais intensas, com o aumento das rotações. Lentamente, a máquina subiu, em linha vertical, recolhendo, ao mesmo tempo, o seu "trem de pouso"; em seguida, a parte de baixo do objeto parecia tão lisa, como se de lá jamais tivesse saído coisa alguma. O objeto voador subiu devagar, até uns 30 a 50 m de altura; lá parou por alguns segundos, enquanto a sua luminosidade se tornou mais intensa. O ruído de uivar tornou-se mais forte, a cúpula começou a girar a uma velocidade enorme, ao passo que a luz mudou, progressivamente, até ficar vermelho-claro. “Naquele instante, a máquina inclinou-se, de leve, para o lado, ouviu-se o ruído rítmico, de bater, e, repentinamente, desviou-se para o sul, desaparecendo de vista uns poucos segundos depois...”.

A finalidade de tais seqüestros ainda é um grande mistério para ufologia

“... Voltei, então, para o meu trator. À 1h e 15 m fui levado, contra minha vontade, para o interior da máquina alienígena, de onde saí às 5h e 30 m da madrugada. Portanto, lá me prenderam durante 4 h e 15 m. Bastante tempo. Nada falei dessa minha vivência a ninguém, a não ser à minha mãe, a única pessoa com quem me abri. Ela achou melhor jamais ter contato com gente assim. Não tive coragem de falar coisa alguma ao meu pai. Já lhe havia falado, anteriormente, sobre a luz na cúpula, mas ele não acreditou em minhas palavras e achou que tudo aquilo era pura imaginação minha. Mais tarde, resolvi escrever ao Sr. João Martins, contando o que houve; para tanto fui motivado pela leitura do seu artigo publicado em novembro próximo passado, na revista "O Cruzeiro", solicitando para que os leitores lhe enviassem qualquer relato referente a discos voadores. Se eu tivesse dinheiro, já teria viajado para o Rio em data anterior, mas, como não tive, foi preciso aguardar a sua resposta e a oferta de financiar parte das minhas despesas de viagem".

Notas clínicas e relatório sobre o exame médico, assinado pelo Dr. Olavo Fontes:
Dados pessoais: Antônio Vilas Boas, branco, solteiro, fazendeiro, residente em São Francisco de Sales, Minas Gerais.
Ficha Clínica: Conforme o seu depoimento, ele deixou a máquina em 16 de outubro de 1957, às 5 h e 30 m. O seu estado físico era bastante fraqueza, pois nada tinha comido, desde as 21 h da véspera e, enquanto estava na máquina, vomitou diversas vezes. Voltou para casa, exausto e dormiu quase o dia todo. Ao acordar às 16 h e 30 m, sentiu-se bem e tomou uma refeição regular. No entanto, já naquela noite e nas noites seguintes, não conseguia dormir. Ele ficava muito nervoso, fortemente excitado e sempre que conseguia pegar no sono, sonhava com os acontecimentos da noite anterior, como se estivesse revivendo tudo. A essa altura, despertava com um grito e tinha a sensação de estar, outra vez, preso por seus seqüestradores. Após ter passado repetidamente por aquela experiência, ele desistiu de tentar dormir naquela noite e procurou passá-la, lendo e estudando. No entanto, tampouco logrou realizar este seu intento, pois não conseguia concentrar-se naquilo que estava lendo; seus pensamentos sempre voltavam e giravam em torno dos acontecimentos daquela noite fatídica. Ao raiar o dia, ele estava completamente confuso, correndo de um lado para o outro, fumando um cigarro após o outro. Sentiu-se cansado, exausto. Teve vontade de comer alguma coisa, mas acabou tomando somente um cafezinho; logo em seguida, sentiu-se mal, vomitou; a ânsia de vômitos e as fortes dores de cabeça continuaram durante todo o dia. Como ele estava absolutamente sem apetite, rejeitou qualquer alimento. Também a segunda noite, após o incidente, ele a passou em claro e no mesmo estado físico. Ainda sentiu seus olhos arderem, mas as dores de cabeça cederam. No segundo dia, continuou com ânsia de vômitos e sem apetite, porém, não vomitou mais, provavelmente porque nada comeu. Igualmente, os olhos ardiam mais e começaram a lacrimejar constantemente, embora não fosse constatada qualquer inflamação do tecido conjuntivo, nem fossem achados sintomas de outra qualquer irritação da vista ou impedimento da visão. Na terceira noite, o paciente conseguiu dormir, normalmente. A partir de então, ele sentiu uma excessiva necessidade de sono, que perdurou mais de um mês. Até o dia, chegou a cochilar, pouco importava onde se encontrasse ou o que estivesse fazendo; cochilava mesmo enquanto conversava com outras pessoas. Para adormecer, bastava ficar quieto algum tempo. Durante aquele estado de sonolência, os seus olhos continuavam a arder e lacrimejar. Quando, no terceiro dia, as ânsias de vomito cederam, seu apetite voltou e ele comeu normalmente. Os olhos pioravam, quando expostos ao Sol, e, assim sendo, procurou evitar toda claridade. No oitavo dia, quando já estava trabalhando no campo, sofreu uma ligeira efusão de sangue, no antebraço; no dia seguinte, o hematoma infeccionou, formando pus e provocando coceiras. Depois de sarar, no lugar do hematoma ficou um circulo vermelho. Uns 4 a 10 dias mais tarde, de repente e sem qualquer ferimento prévio, semelhantes lesões dermatológicas apareceram nos antebraços e nas pernas. Começavam com uma pústula, aberta ao meio, que provocava fortes coceiras e levava uns 10 a 20 dias para sarar. O paciente referiu que essas pústulas, depois de sarar, deixavam cicatrizes, com manchas vermelhas escuras à sua volta. Ele informou que, anteriormente, jamais havia sofrido de eczemas ou irritações cutâneas, tampouco de hematomas, contusões, ou feridas abertas (segregando sangue); quando estas últimas apareciam, vez por outra, eram tão leves que nem chegava a notá-las. Igualmente, no 15º dia após a sua vivência, surgiram duas manchas amareladas, mais ou menos simetricamente dispostas, à direita e à esquerda do nariz, o paciente comentou a respeito: "aquelas manchas pareciam como se a pele fosse esbranquiçada, carente de irrigação sangüínea". Depois de uns dez dias, as manchas desapareceram tão de repente quanto surgiram. Ao lado das cicatrizes deixadas pelas pústulas, esporadicamente surgidas nos braços, ao longo desses últimos meses, ainda ficaram duas pequenas feridas abertas. Os demais sintomas descritos não tornaram a aparecer, até o momento. Atualmente, o paciente sente-se bem e ele próprio considera bom o seu presente estado de saúde. Ele nega a ocorrência de sintomas, tais como, febre, diarréia, hemorragias, icterícia, durante a fase aguda da sua doença ou logo em seguida. Tampouco, referiu depilação no corpo ou rosto, ou queda de cabelos, no período de outubro até agora. Na fase da sonolência, a sua capacidade de trabalho não ficou notadamente diminuída. Da mesma maneira, não se registrou qualquer diminuição na sua libido, na sua potência ou visão, como não teve anemia, nem pústulas na boca.
Quanto às doenças infantis agudas, o paciente referiu ter sofrido de sarampo e varicela, sem complicações. Não teve doenças venéreas. Em anos passados, sofreu de uma colite, que não incomoda mais.
Ausência de sintomas de males agudos ou Exame médico: trata-se de pessoa do sexo masculino, de cor branca, cabelos pretos, macios, olhos escuros. crônicos. Biótipo: pernas compridas, leptossômico. Fácies: atípico, altura média (1,64m, sem sapatos), esbelto, porém, forte e de musculatura bem desenvolvida.
Estado de nutrição: nenhum sintoma de carência de vitaminas; nenhuma má-formação ou anomalia física.
Pêlos do corpo e característica sexuais: normais.
Dentes: em bom estado de conservação.
Gânglios: não palpáveis externamente.
Mucosas: todas um tanto pálidas.
Exame dermatológico: foram constatadas as seguintes alterações patológicas:

1.À direita e à esquerda do queixo, duas pequenas manchas, hipercromáticas, quase redondas; uma delas é do tamanho de uma moeda de 10 centavos; a outra é maior e de contornos irregulares. Ali, a pele parece mais fina e delicada, como recém-formada ou um tanto atrofiada. Inexistem pontos de referência para determinar o tipo e a idade daquelas duas manchas. Tudo quanto se pode dizer a respeito resume-se no seguinte: são cicatrizes de feridas superficiais, na pele, relacionadas com efusão de sangue, datando, no máximo, de uns doze meses e, no mínimo de um mês. É licito supor que se trata de manchas da pele, as quais, provavelmente, desaparecerão dentro de alguns meses. Além dessas manchas, não foram constatadas outras manchas similares ou marcas na pele.

2.Foi notada a presença de cicatrizes deixadas por feridas na pele ( datando de alguns meses, no máximo), na parte externa da mão, nos antebraços e nas pernas. O exame revelou tratar-se de pequenas pústulas ou feridas cicatrizadas, com a pele saindo, esfolando nas bordas, o que permite concluir por seu aparecimento em data recente. Duas dessas pústulas, no braço direito e no esquerdo, ainda não chegaram a sarar; apresentam-se como pequenos nós ou bubões, salientes, avermelhados; são mais duros do que a pele ao seu redor, causam dor quando comprimidos e, no seu centro, segregam um liquido amarelado, seroso. A pele circundante apresenta alterações inflamatórias. Vestígios de pequenos arranhões, feitos pelas unhas do paciente, permitem supor que trata de urticária. Quanto às alterações patológicas constadas, cumpre mencionar que todas as cicatrizes e alterações dermatológicas se encontram no centro de uma área hipercromática, de cor de lilás clara, um sintoma completamente fora do âmbito das nossas experiências, razão pela qual não é possível avaliar a importância ou o significado de tais áreas. Como o médico-examinador não é dermatologista, carece das condições necessárias para a devida diagnose deste sintoma e, assim sendo, limita-se a descrever as alterações em apreço, que, aliás, também foram documentadas por fotos.
Estado neurológico orientação no espaço e tempo: boa.
Reações sensoriais, afecções: dentro do normal.
Atenção espontânea e estimulada: normal.
Percepções e associações mentais: reações normais.
Memória a longo e em curto prazo: boa.
Memória visual: extraordinária; detalhes relatados verbalmente são, de imediato, esboçados ou ilustrados pelo próprio paciente. Ausência de quaisquer sintomas diretos ou indiretos de uma doença mental.

Olavo Fontes, Doutor em Medicina

Rio de Janeiro, 22 de fevereiro de 1958.

Em resumo, o Dr. Fontes tornou a salientar que, logo no início dos exames, soube que Antônio não tem qualquer disposição psicopática. Ao prestar o seu depoimento, nem por uma só vez, ele caiu em contradições ou perdeu o autocontrole. Igualmente, quando, por algumas ocasiões, hesitou em responder a uma pergunta, revelou comportamento normal de um indivíduo que não quer responder a determinadas perguntas, sobre circunstâncias fora do comum. Sempre quando isto aconteceu, ele disse, simplesmente: "não sei" ou "não sei explicar isto", mesmo sabendo que tais evasivas poderiam pôr em dúvida a credibilidade do seu relato. Aliás, Antônio disse ao jornalista João Martins que se sentiu sem jeito para falar de certos detalhes, quanto à extraterrestre. Tampouco, Antônio revelou inclinações para a superstição, o misticismo; ele não considerou os tripulantes do objeto como anjos, super-homens ou demônios, mas, sim, achou que se tratava simplesmente de homens, provenientes de outras regiões, de um outro planeta. Ele explicou esta idéia pelo fato de o tripulante que o acompanhou ao deixar o objeto voador, ter apontado primeiro, para ele, depois para o solo e, por fim, para o céu. Além disso, durante toda a sua permanência a bordo, Antônio observou como os tripulantes usavam uniformes e capacetes fechados; dali ele concluiu que o ar normalmente aspirado por eles deve ser diferente daquele aqui na Terra. Quando o jornalista João Martins falou a Antônio que, caso aquele seu relato viesse a ser divulgado, muitas pessoas iriam considerá-lo como um louco ou impostor, Antônio não se impressionou absolutamente diante de tais perspectivas, mas disse apenas: "Nesse caso, convidaria as que falam tais coisas a irem até minha terra e solicitar-lhes-ia que se informassem sobre minha pessoa. Logo saberiam do conceito de que desfruto lá, se estou sendo considerado como homem direito, ou não."

Hoje em dia, Antônio está casado e vive muito feliz com a mulher e os filhos na fazenda. Ele continua afirmando que o incidente se deu tal qual foi por ele descrito e, fora disso, não quer saber mais nada a respeito. Antônio jamais tomou drogas ou tóxicos.

Última Atualização ( 06 de outubro de 2007 )

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