Relatório da Inteligência norte-americana descreve avistamento ÓVNI no Brasil
Um grande objeto voador, silencioso e emitindo luzes, aparentemente um ''disco voador'' foi visto no espaço aéreo nos dias 22 e 30 de março de 1967. No dia 22, ele foi seguido por aviões durante 15 minutos e no dia 30 foi avistado por testemunhas no solo, em Rio Comprido - RS.
Essas informações poderiam ter sido divulgadas por pessoas comuns, ou membros de grupos que estudam ufologia. Nesse caso, imediatamente ocorreriam as explicações de sempre: balão meteorológico, planeta Vênus, efeitos luminosos. E as testemunhas, se tivessem sorte, não seriam acusadas de delírios, mentiras ou problemas neurológicos.
Mas acontece que essas informações estão num relatório confidencial da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, enviado no dia 3 de abril de 1967 para o setor de inteligência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. E, além do mais, quem assina o relatório é o brigadeiro general Vernon Walters, na época Adido Militar na embaixada dos Estados Unidos no Brasil, posteriormente vice-diretor da CIA e, mais tarde, embaixador dos Estados Unidos na Alemanha.
Walter é um personagem entre o polêmico e o misterioso, pois, além de suas atividades oficiais no serviço secreto, seu nome esteve presente em acontecimentos como a frustrada Invasão da Baía dos Porcos e no Caso Watergate. Walter também é citado por estudiosos de ufologia como membro do MJ-12 (Majestic 12) um projeto ultra-secreto, criado pelo presidente Truman em 1947 (logo após o incidente de Roswell) para investigar avistamentos de óvnis. A existência do MJ-12 jamais foi reconhecida oficialmente, porém sua existência agora começa a ficar mais transparente, principalmente graças a documentos como o relatório de Vernon Walters sobre o avistamento no Brasil e outros papéis, tornados públicos por força do UFOIA (Ato de Liberdade de Informação) que determina que todos os documentos secretos tornem-se públicos após 30 anos da data de sua emissão.
RELATÓRIO - O relatório de Walters tem o cabeçalho ''Relatório de Informação de Inteligência do Departamento da Defesa''.
O registro é ''Doc. 8-18a, 3 de abril de 1967''. Assunto: ''Avistamentos de Discos Voadores no Brasil''. Avaliação – Fonte: ''C'', Informações: ''3''. Autoridade que assina: ''Vernon Walter,brigadeiro-general, Adido de Defesa, Estados Unidos''.
Diz a íntegra do relatório: ”No dia 22 de março de 1967, a tripulação de um avião C-47 da Força Aérea Brasileira e a tripulação de uma aeronave de mapeamento fotográfico da empresa ''Cruzeiro do Sul'' informaram terem visto um disco voador nas vizinhanças de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O objeto foi avistado inicialmente pela tripulação da FAB que o descreveu como uma lua avermelhada que parecia voar em círculos. O C-47 da FAB avisou a torre do aeroporto Salgado Filho a respeito do avistamento e a torre pediu ao avião da ''Cruzeiro do Sul'' que interceptasse e identificasse o objeto. O aparelho da ''Cruzeiro do Sul'' fez contato com o objeto e o perseguiu por 15 minutos antes que ele finalmente desaparecesse. Não foram tiradas fotos do objeto. Em acréscimo aos avistamentos informados pelas tripulações das aeronaves, o objeto também foi avistado por observadores em terra, na área de Porto Alegre. Um avistamento mais recente ocorreu no dia 30 de março de 1967 em Rio Comprido. Entretanto, este foi relatado apenas por observadores em terra. O objeto foi descrito como completamente branco, silencioso, voando a baixa altitude e conseguia desaparecer e reaparecer a intervalos regulares. Este avistamento, em particular, teve um destaque muito pequeno no noticiário da imprensa”.
O Ministério da Aeronáutica brasileiro ainda não divulgou nenhum comentário a respeito desses avistamentos e está no momento estudando as declarações das tripulações das aeronaves e dos observadores de terra''.
As autoridades do governo dos Estados Unidos e outros países vêm insistentemente negando interesse nos avistamentos de ÓVNIs e desmentindo com indignação informações sobre a existência de grupos secretos de estudos desses fenômenos. O relatório de Vernon Walters pode não esclarecer nada a respeito da natureza dos óvnis, porém demonstra o interesse dos serviços secretos norte-americanos com o assunto.
E contribui para a Ufologia de um modo muito especial: atribuir avistamentos de óvnis a insanidades, necessidade de mentir, ou confusão com balões e planetas é fácil quando se trata de humildes cidadãos comuns. Porém, quando se trata do serviço secreto norte-americano e de uma pessoa tão experiente como ex-vice-diretor da CIA, a coisa fica diferente.
Ou será que alguém poderia afirmar, em sã consciência, que tripulações da FAB e da Cruzeiro do Sul, além de funcionários do Departamento da Defesa atuando no Brasil, estariam confundindo o planeta Vênus, ou um balão meteorológico, com possíveis ''discos voadores''?
Um grande objeto voador, silencioso e emitindo luzes, aparentemente um ''disco voador'' foi visto no espaço aéreo nos dias 22 e 30 de março de 1967. No dia 22, ele foi seguido por aviões durante 15 minutos e no dia 30 foi avistado por testemunhas no solo, em Rio Comprido - RS.
Essas informações poderiam ter sido divulgadas por pessoas comuns, ou membros de grupos que estudam ufologia. Nesse caso, imediatamente ocorreriam as explicações de sempre: balão meteorológico, planeta Vênus, efeitos luminosos. E as testemunhas, se tivessem sorte, não seriam acusadas de delírios, mentiras ou problemas neurológicos.
Mas acontece que essas informações estão num relatório confidencial da Embaixada dos Estados Unidos no Brasil, enviado no dia 3 de abril de 1967 para o setor de inteligência do Departamento de Defesa dos Estados Unidos. E, além do mais, quem assina o relatório é o brigadeiro general Vernon Walters, na época Adido Militar na embaixada dos Estados Unidos no Brasil, posteriormente vice-diretor da CIA e, mais tarde, embaixador dos Estados Unidos na Alemanha.
Walter é um personagem entre o polêmico e o misterioso, pois, além de suas atividades oficiais no serviço secreto, seu nome esteve presente em acontecimentos como a frustrada Invasão da Baía dos Porcos e no Caso Watergate. Walter também é citado por estudiosos de ufologia como membro do MJ-12 (Majestic 12) um projeto ultra-secreto, criado pelo presidente Truman em 1947 (logo após o incidente de Roswell) para investigar avistamentos de óvnis. A existência do MJ-12 jamais foi reconhecida oficialmente, porém sua existência agora começa a ficar mais transparente, principalmente graças a documentos como o relatório de Vernon Walters sobre o avistamento no Brasil e outros papéis, tornados públicos por força do UFOIA (Ato de Liberdade de Informação) que determina que todos os documentos secretos tornem-se públicos após 30 anos da data de sua emissão.
RELATÓRIO - O relatório de Walters tem o cabeçalho ''Relatório de Informação de Inteligência do Departamento da Defesa''.
O registro é ''Doc. 8-18a, 3 de abril de 1967''. Assunto: ''Avistamentos de Discos Voadores no Brasil''. Avaliação – Fonte: ''C'', Informações: ''3''. Autoridade que assina: ''Vernon Walter,brigadeiro-general, Adido de Defesa, Estados Unidos''.
Diz a íntegra do relatório: ”No dia 22 de março de 1967, a tripulação de um avião C-47 da Força Aérea Brasileira e a tripulação de uma aeronave de mapeamento fotográfico da empresa ''Cruzeiro do Sul'' informaram terem visto um disco voador nas vizinhanças de Porto Alegre, Rio Grande do Sul. O objeto foi avistado inicialmente pela tripulação da FAB que o descreveu como uma lua avermelhada que parecia voar em círculos. O C-47 da FAB avisou a torre do aeroporto Salgado Filho a respeito do avistamento e a torre pediu ao avião da ''Cruzeiro do Sul'' que interceptasse e identificasse o objeto. O aparelho da ''Cruzeiro do Sul'' fez contato com o objeto e o perseguiu por 15 minutos antes que ele finalmente desaparecesse. Não foram tiradas fotos do objeto. Em acréscimo aos avistamentos informados pelas tripulações das aeronaves, o objeto também foi avistado por observadores em terra, na área de Porto Alegre. Um avistamento mais recente ocorreu no dia 30 de março de 1967 em Rio Comprido. Entretanto, este foi relatado apenas por observadores em terra. O objeto foi descrito como completamente branco, silencioso, voando a baixa altitude e conseguia desaparecer e reaparecer a intervalos regulares. Este avistamento, em particular, teve um destaque muito pequeno no noticiário da imprensa”.
O Ministério da Aeronáutica brasileiro ainda não divulgou nenhum comentário a respeito desses avistamentos e está no momento estudando as declarações das tripulações das aeronaves e dos observadores de terra''.
As autoridades do governo dos Estados Unidos e outros países vêm insistentemente negando interesse nos avistamentos de ÓVNIs e desmentindo com indignação informações sobre a existência de grupos secretos de estudos desses fenômenos. O relatório de Vernon Walters pode não esclarecer nada a respeito da natureza dos óvnis, porém demonstra o interesse dos serviços secretos norte-americanos com o assunto.
E contribui para a Ufologia de um modo muito especial: atribuir avistamentos de óvnis a insanidades, necessidade de mentir, ou confusão com balões e planetas é fácil quando se trata de humildes cidadãos comuns. Porém, quando se trata do serviço secreto norte-americano e de uma pessoa tão experiente como ex-vice-diretor da CIA, a coisa fica diferente.
Ou será que alguém poderia afirmar, em sã consciência, que tripulações da FAB e da Cruzeiro do Sul, além de funcionários do Departamento da Defesa atuando no Brasil, estariam confundindo o planeta Vênus, ou um balão meteorológico, com possíveis ''discos voadores''?
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