quarta-feira, 16 de janeiro de 2008

Caso Varginha: Final

Telefonemas ameaçadores

O capitão Alvarenga, que havia substituído o major Maciel no comando do Corpo de Bombeiros da cidade, logo após dar uma entrevista, teve o mesmo destino dos militares de baixa patente citados por Pacaccini em nossa reunião de 04 de maio. Isso para não falarmos das ameaças veladas, através de misteriosos telefonemas, que os principais investigadores do caso receberam – algo da maior gravidade, que nunca havia sido publicado antes e que agora divulgo contra a vontade expressa do amigo Ubirajara, o único de todos os ufólogos envolvidos com o episódio que reside em Varginha.

Os telefonemas eram feitos por pessoas ainda não identificadas, que tinham a clara intenção de intimidar os pesquisadores. Outra coisa que não havia sido divulgada antes é que os ufólogos Ubirajara e Pacaccini foram convidados e compareceram na ESA para prestarem depoimentos, onde garantiram que continuariam a defender a realidade do caso. Ubirajara, inclusive, informou aos militares que, tanto este autor quanto Claudeir Covo, estávamos prontos a fazer o mesmo se fôssemos convidados – ou intimados. Mas, por motivos que desconhecemos, isso não foi considerado necessário e nunca fomos chamados. As tentativas de suborno de testemunhas, a perseguição e pressão às mesmas, ameaças e prisões e a morte trágica de Marco Eli Chereze – que não chegou a conhecer suas duas filhas –, nada disso é piada ou motivo para programas humorísticos.

Em face disso tudo, acredito que seja hora de assumirmos de maneira definitiva o objetivo de nossas vidas. Fazemos parte de um movimento iniciado há muitos séculos, que busca algo bastante simples, mas capaz de mudar a história de nossa civilização: a verdade. Muitos morreram por ela e mantiveram acesa sua chama. Giordano Bruno, queimado vivo pela Santa Inquisição por declarar a existência de outros mundos habitados, continua entre nós, enquanto seus algozes mergulharam na escuridão e esquecimento. Metaforicamente falando, estamos ainda hoje construindo um alto edifício, e mais cedo ou mais tarde alguém poderá chegar ao último andar a partir de novas testemunhas que forem surgindo. Certamente, sua visão do caso será mais completa do que a que temos hoje. O importante, no entanto, é continuarmos acreditando na força das evidências, e percebermos que existe um sentido maior em toda a trama formada pelo quebra-cabeça representado pelo Caso Varginha e pela Ufologia em geral. Essa trama envolve testemunhas, contatados e pesquisadores, e por mais que ainda não se dê conta, nossa própria humanidade.


Posição de independência

É hora de nossas Forças Armadas assumirem definitivamente uma posição de independência em relação à política mundial de acobertamento, hoje sob o comando exclusivo dos interesses norte-americanos, e desenvolverem uma política própria de preparação de nossa população quanto à realidade do Fenômeno UFO. É hora de o Governo Federal dar um passo à frente e se juntar ao Chile e Uruguai, apenas para citar nações de nosso continente, assim como o México e reconhecer a importância do tema para a sociedade. E é isso que os ufólogos brasileiros querem pedir através da campanha UFOs: Liberdade de Informação Já, que a Revista Ufo promove. Estamos nos aproximando de algo extremamente importante para todos nós, que mudará de maneira definitiva nossa história, nossa visão do universo, da vida e, sobretudo, nosso destino como humanidade.

Fonte: Ufo

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