O Caso Ufológico Brasileiro , das "Máscaras de Chumbo"
Durante as semanas que seguiram ao dia 20 de agosto de 1966, toda a imprensa brasileira e do mundo estampou manchetes sobre um caso de polícia que, aos poucos foi-se tornando cada vez mais intrigante, até ficar nos arquivos policiais como um dos casos sem solução.
Um menino soltador de pipa chegou à delegacia do 2.º Distrito de Niterói e procurou o falecido comissário Oscar Nunes para declarar que vira dois cadáveres no alto do Morro do Vintém. Naquele dia, estava na delegacia, em seu primeiro dia de repórter policial, Mário Dias, do Jornal "O Dia", que também subiu o morro, pelos caminhos difíceis de mato, até encontrar os corpos. Os cadáveres trajavam roupas distintas, ambos vestidos com capas de borracha.
No local, foram encontradas coisas bem estranhas: duas máscaras de chumbo, uma garrafa de água mineral, um maço de cigarros, duas passagens de ônibus da Viação Santo Antônio, adquiridas na cidade de Campos, que indicavam que os dois homens sairam de lá no dia 15 do mesmo mês. Cinco bilhetes, todos em códigos, com números e letras. Um deles dizia textualmente: "Às 16:30hs estar no local determinado. Às 18:30 hs tomar as cápsulas. Após o efeito, aguardar o sinal com as máscaras."
Outro bilhere continha equações, representando a expressão básica da Lei de Ohm e representa a energia em uma resistência. A outra, em seu desenvolvimento, representa a potência elétrica de um resistor. Além disso, foram encontrados: um lenço contendo as iniciais "AMS" uma folha de papel alumínio amarrotado, quadradinhos de papel celofane, impregnados da substância química que os marcou.
No local não foi encontrado qualquer tipo de arma. Os corpos não tinham sinais de violência. As precárias condições do IML, na época e a pressa em entregar os cadáveres à família para o enterro não permitiram uma definição melhor para a "causa-mortis".
Exatamente um ano depois, feita a exumação, mesmo sendo feitos testes em São Paulo, para onde foram enviadas amostras de osso, cabelo, pele, roupa, que foram submetidas a campo de bombardeio de neutrons, nada foi definido. O caso, na esfera policial, ficou insolúvel.
Naquela época, o fenomeno OVNI não era preocupação para grande número de pessoas. Entretanto, uma espécie de psicose coletiva se apossou da população de Niterói, tal a ânsia de ajudar a polícia a esclarecer o caso, um dos mais intrincados da crônica policial do país em todos os tempos.
Inúmeros telefonemas de pessoas que disseram ter visto um disco-voador sobrevoando o Morro do Vintém foram recebidos no 2.º Distrito, onde o Delegado José Venâncio tomou depoimento de uma senhora que declarou ter visto um estranho objeto, de forma arredondada e com halo de luz intensa, a sobrevoar o ponto em que foram encontrados os corpos. Contou que dirigia seu automóvel pela Alameda São Boaventura, no Fonseca, quando a filha, Denise, de sete anos, chamou-lhe a atenção para um determinado ponto no céu. Ela olhou e viu um objeto estranho, com a forma de pires e a borda intensamente iluminada.
Durante as semanas que seguiram ao dia 20 de agosto de 1966, toda a imprensa brasileira e do mundo estampou manchetes sobre um caso de polícia que, aos poucos foi-se tornando cada vez mais intrigante, até ficar nos arquivos policiais como um dos casos sem solução.
Um menino soltador de pipa chegou à delegacia do 2.º Distrito de Niterói e procurou o falecido comissário Oscar Nunes para declarar que vira dois cadáveres no alto do Morro do Vintém. Naquele dia, estava na delegacia, em seu primeiro dia de repórter policial, Mário Dias, do Jornal "O Dia", que também subiu o morro, pelos caminhos difíceis de mato, até encontrar os corpos. Os cadáveres trajavam roupas distintas, ambos vestidos com capas de borracha.
No local, foram encontradas coisas bem estranhas: duas máscaras de chumbo, uma garrafa de água mineral, um maço de cigarros, duas passagens de ônibus da Viação Santo Antônio, adquiridas na cidade de Campos, que indicavam que os dois homens sairam de lá no dia 15 do mesmo mês. Cinco bilhetes, todos em códigos, com números e letras. Um deles dizia textualmente: "Às 16:30hs estar no local determinado. Às 18:30 hs tomar as cápsulas. Após o efeito, aguardar o sinal com as máscaras."
Outro bilhere continha equações, representando a expressão básica da Lei de Ohm e representa a energia em uma resistência. A outra, em seu desenvolvimento, representa a potência elétrica de um resistor. Além disso, foram encontrados: um lenço contendo as iniciais "AMS" uma folha de papel alumínio amarrotado, quadradinhos de papel celofane, impregnados da substância química que os marcou.
No local não foi encontrado qualquer tipo de arma. Os corpos não tinham sinais de violência. As precárias condições do IML, na época e a pressa em entregar os cadáveres à família para o enterro não permitiram uma definição melhor para a "causa-mortis".
Exatamente um ano depois, feita a exumação, mesmo sendo feitos testes em São Paulo, para onde foram enviadas amostras de osso, cabelo, pele, roupa, que foram submetidas a campo de bombardeio de neutrons, nada foi definido. O caso, na esfera policial, ficou insolúvel.
Naquela época, o fenomeno OVNI não era preocupação para grande número de pessoas. Entretanto, uma espécie de psicose coletiva se apossou da população de Niterói, tal a ânsia de ajudar a polícia a esclarecer o caso, um dos mais intrincados da crônica policial do país em todos os tempos.
Inúmeros telefonemas de pessoas que disseram ter visto um disco-voador sobrevoando o Morro do Vintém foram recebidos no 2.º Distrito, onde o Delegado José Venâncio tomou depoimento de uma senhora que declarou ter visto um estranho objeto, de forma arredondada e com halo de luz intensa, a sobrevoar o ponto em que foram encontrados os corpos. Contou que dirigia seu automóvel pela Alameda São Boaventura, no Fonseca, quando a filha, Denise, de sete anos, chamou-lhe a atenção para um determinado ponto no céu. Ela olhou e viu um objeto estranho, com a forma de pires e a borda intensamente iluminada.
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